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Jovem é morta por “amigos” e tem corpo destruído por química

Segundo investigadores, motivo seria uma paixão não correspondida

Thamirys Andrade - 15/09/2023 16h28 | atualizado em 15/09/2023 18h21

Victória Aragão Foto: Arquivo Pessoal

Os investigadores do caso de uma menina de 14 anos brutalmente assassinada em Campina Grande, Paraíba, disseram não ter dúvidas de que a vítima foi morta por dois “amigos”. Conforme o delegado Ramirez São Pedro explicou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (15), um adolescente de 15 anos e a prima dele, de 16, teriam matado Victória Aragão a facadas e, posteriormente, destruído seu corpo com ajuda de produtos químicos.

Ramirez relata que a perícia conseguiu resgatar conversas mantidas pelos dois suspeitos e encontrou diálogos que premeditavam o homicídio pelo menos 15 dias antes do crime. Os adolescentes também pesquisaram sobre o efeito de produtos químicos no corpo humano.

O motivo do assassinato seria uma paixão não correspondida envolvendo o rapaz de 15 anos e a vítima. Com ajuda da prima, ele teria atraído Victória para o local do crime, desferido facadas nela e destruído o cadáver.

– Não era possível identificar os órgãos internos da menina, o couro cabeludo já estava fora do crânio, metade do corpo estava irreconhecível. Isso comprova o uso de substâncias químicas para tentar esconder o corpo – declarou Marcio Leandro, diretor do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol).

Os dois suspeitos ainda teriam tentado incriminar um terceiro adolescente, mas no fim, confessaram o assassinato em depoimento à polícia.

O desaparecimento de Victória Aragão foi registrado em 26 de agosto. Inicialmente, a polícia acreditava que ela havia fugido de casa voluntariamente, porque havia mandado mensagens à família dizendo que estava indo embora. Contudo, os investigadores descobriram que os próprios assassinos da adolescente eram os autores das mensagens.

O corpo da jovem foi achado no dia 29 de agosto, e precisou de exames detalhados para comprovar sua identidade.

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