Jornalista é morta a tiros pelo marido no Réveillon, diz polícia
Filhos do casal estavam em casa na hora do crime
Gabriela Doria - 03/01/2022 17h13 | atualizado em 03/01/2022 17h49

A Polícia Civil de Porto Seguro, na Bahia, concluiu que a jornalista Juliana de Freitas, de 41 anos, foi morta a tiros pelo marido, o engenheiro Reges Amauri Krucinski, de 42 anos, no dia do Réveillon. Ele foi preso em flagrante às vésperas do Ano Novo.
De acordo com o delegado Marcus Vinícius, que investiga o caso, o suspeito está se mantendo em silêncio durante os interrogatórios. Ele ainda não apresentou advogado de defesa.
– A PM recebeu informações, achou ele perto do portão de casa e foi dado o flagrante – disse o delegado.
Ainda segundo os autos, Reges tentou se matar após ter sido preso, ferindo-se propositalmente nas grades da delegacia.
Na residência do casal, a polícia encontrou uma pistola calibre 380, um revólver 357, uma espingarda calibre 12, várias munições e um silenciador.
– Ele praticava tiro esportivo. Tinha o registro e a documentação das armas – afirmou o titular.
O delegado ainda não definiu a motivação do crime, mas acredita que pode estar ligada à recente mudança do casal para Porto Seguro.
– Eles residiam em São Bernardo do Campo, em São Paulo. A princípio, havia discordância sobre a mudança, e isso pode estar relacionado ao crime, mas ainda não podemos confirmar – declarou.
FILHOS ESTAVAM EM CASA
A Polícia Civil também descobriu que os filhos de Juliana e Reges estavam em casa no momento do crime, que ocorreu antes dos festejos de Ano Novo.
Três crianças estavam no imóvel, sendo elas um bebê, fruto do casamento deles; uma menina, que era filha de Juliana; e uma outra garota, filha de Reges. As crianças estão com familiares.
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