Monique Mello - 12/05/2021 18h06 | atualizado em 12/05/2021 18h17

A Polícia Civil elaborou um relatório com levantamento sobre a atuação dos criminosos do Jacarezinho na venda de drogas. Várias mensagens mostram que os bandidos utilizavam a internet para o negócio ilícito. O documento foi entregue ao Ministério Público do Rio de Janeiro e publicado pela CNN Brasil.

No Twitter, foram publicadas muitas imagens nas quais os criminosos aparecem usando drogas, posando com armas pesadas, como fuzis, e se vangloriando de fazerem parte do tráfico.

Também é possível ver postagem com “anúncios” vendendo drogas. Uma das publicações refere-se a um “feirão”:

– Maconha de galo, boca do fundão, é ela, pedação do quilo, quadradão – diz o anúncio.

Na imagem, era possível ver Tijolos de maconha prensada, que eram vendidos a R$ 50.

Em um vídeo, cuja imagem foi printada e inclusa no relatório da polícia, um dos traficantes fala que “começou o feirão da droga”.

Tais imagens e propagandas divulgadas pelo Twitter ainda revelam que as festas com ostentação de drogas ilícitas eram realizadas no “pistão do Jacarezinho”, mesmo durante o isolamento social e as restrições impostas pelas autoridades municipal e estadual do Rio de Janeiro.

– É o Jacaré! Se nós não pode ir à praia, nós faz a praia, melhor gestão (sic.) – diz um homem exibindo notas de R$ 200.

As fotos e vídeos revelam também os traficantes uniformizados com chapéus, coletes, roupas camufladas, camisetas personalizadas, abadás com a imagem do jacaré e cifrão de dinheiro.

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