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Uma das vítimas era sobrinho de José Antônio Silva

Rafael Ramos - 28/12/2019 14h56 | atualizado em 28/12/2019 14h58

José Antônio Silva é procurado pela Interpol Foto: Reprodução

Acusado de promover orgias com crianças entre 4 e 10 anos, o catequista José Antônio Silva, de 47 anos, está sendo procurado pela Interpol. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acredita que o acusado fugiu do Brasil.

Os abusos vieram à tona quando um dos sobrinhos de José Antônio, atualmente com 23 anos, resolveu procurar a polícia. Pai de um bebê, ele foi abusado por quatro anos e temeu que o mesmo acontecesse com seu filho. A vítima preferiu não se identificar e recordou que as crianças eram violentadas aos domingos, quando a família estava reunida.

– Ele fez isso com todos os meninos da família. A psicopatia começou depois de uma certa idade. Um mais velho que eu e todos os mais novos também foram abusados. Ele foi dar a bênção ao meu bebê e aquilo me causou repulsa. Lembrei de tudo que ocorreu na minha infância e percebi, naquele momento, que eu tinha que fazer algo, caso contrário, aconteceria o mesmo com o meu filho – ressaltou.

José Antônio teria abusado de pelo menos 12 crianças do núcleo familiar. Das 13 vítimas identificadas, 12 são homens e uma mulher. O acusado dava aula de catequese na Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, e também em uma escolinha de futebol.

– Nossos esforços estão todos concentrados em solucionar este caso. Já recebemos algumas denúncias sobre o paradeiro de José Antônio, temos linhas possíveis, mas ainda nada concreto. Os abusos começaram quando ele ainda morava com a mãe: levava os meninos para lá quando não havia ninguém. Depois de casado, aproveitava os momentos em que a mulher estava fora para violentar as crianças – explicou o delegado adjunto da 4ª Delegacia de Polícia de Guará (DF), Douglas Fernandes de Moura.

O Disque-Denúncia da PCDF disponibilizou o telefone 197 para ter informações sobre o paradeiro de José Antônio. Denúncias também podem ser feitas pelo site da corporação, pelo email denuncia197@pcdf.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 98626-1197. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.

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