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Instagram bloqueia Mariana Ferrer após denúncia de abuso

Blogueira usou a rede social para denunciar estupro cometido por empresário

Rafael Ramos - 20/08/2020 11h47

A blogueira Mariana Ferrer, que luta há dois anos por Justiça após ter sido dopada pelas amigas e estuprada pelo empresário André de Camargo Aranha, teve sua conta no Instagram removida. Mariana usou a rede social para denunciar o abuso e com isso atraiu a atenção de influenciadores como Maju Trindade, Kéfera, o pastor Anderson Silva e o humorista cristão Jonathan Nemer.

A exclusão de seu perfil aconteceu nesta quarta-feira (19). Mariana Ferrer usou o Twitter para desabafar sobre o caso.

– Isso é inaceitável! Não basta ser vitima de violência contra mulher, o homem que foi indiciado e denunciado pelas autoridades por estupro de vulnerável entrou na Justiça para remover minha conta do Instagram e silenciar a única voz que tenho para lutar por justiça.

Após a exclusão, Mariana tomou conhecimento de que um perfil fake foi criado no Instagram usando sua imagem. Revoltada, ela pediu ajuda dos internautas para denunciar a conta falsa.

– Que absurdo. Não fiz nenhum outro perfil no Instagram! Isso é fake! Denunciem, por favor, e se virem qualquer outro façam o mesmo e avisem as pessoas. É nojento e cruel! Através do perfil do meu animal de estimação, contactei esse fake que está mudando de nome constantemente para não ser achado. Sequer respeita minha dor.

Usuários do Twitter se uniram e levantaram a hashtag #justicapormaribferrer. Procurado pelo UOL, um porta-voz do Instagram disse que “a rede social respeita a Justiça brasileira e cumpre decisões em conformidade com as leis aplicáveis”. Ele não pode dar mais detalhes devido ao sigilo judicial.

RELEMBRE O CASO
No dia 15 de dezembro de 2018, a blogueira Mariana Ferrer foi dopada pelas amigas e estuprada pelo empresário André de Camargo Aranha. O abuso aconteceu no clube Café de La Musique, no bairro de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC)

As amigas que doparam Mariana deixaram a jovem sozinha enquanto jantavam com o estuprador em um restaurante. André negou o estupro mesmo com as provas recolhidas e a constatação de que a vítima não tinha discernimento do que estava acontecendo.

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