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INSS: Mulher é dada como morta 3 vezes e cobra benefício

Sônia Maria da Silva é professora

Pleno.News - 10/08/2022 17h59 | atualizado em 10/08/2022 18h19

Sônia Maria da Silva Foto: Reprodução/TV Globo

No Rio de Janeiro, a professora Sônia Maria da Silva, de 59 anos, está batalhando com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para voltar a receber seu benefício, que foi cancelado três vezes por ela ter sido dada como morta pelo sistema. O problema surgiu por causa da morte de uma mulher que tinha o mesmo nome que ela. As informações são do UOL.

Sônia já realizou provas de vida ao instituto em 2020, 2021 e 2022.

A professora chegou a conseguir ter o caso resolvido, mas o problema voltou e ela está há um longo tempo sem receber o dinheiro.

– Pelo INSS, eu estou morta, mas faço imposto de renda, vivo minha vida normal, meu CPF está normal. Mas no INSS eu sou considerada morta. O INSS cismou que eu estou morta, e eu não consigo me desvencilhar desse óbito, eu não sei mais o que eu faço – disse Sônia.

A situação começou em fevereiro de 2020 quando Sônia teve que ir a uma agência bancária para fazer a prova de vida. Na época, ela descobriu que teve o benefício suspenso porque era considerada morta.

– Cheguei lá e o gerente falou que eu estava morta e eu pirei. Fiz prova de vida, fiquei ligando para o INSS, levei meses. Muito sofrimento, muita agonia de todo jeito, recorri, e o INSS pagou direitinho, voltou a estabilizar, tudo normal – contou.

No ano seguinte, o sistema seguiu considerando a professora como morta. Após uma nova batalha, ela conseguiu receber o benefício, porém o alívio não durou muito. Em fevereiro de 2022, a aposentadoria voltou a ficar suspensa.

Ela decidiu investigar o caso e descobriu no site do registro civil um documento que afirmava que ela havia morrido no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro. Por ter sido foi confundida com uma homônima que morreu, Sônia teve seu acesso ao benefício bloqueado pelo sistema do INSS.

– Eu, Sônia Maria da Silva não sou a Sônia que morreu dia 11 de fevereiro de 2020 no Souza Aguiar. E com isso o meu nome ficou atrelado ao dela – explicou.

O caso tem trazido problemas para a professora.

– Eu estou completamente destruída, tanto na parte financeira, como na parte de saúde. Tive problema de coluna, tive problema de pressão alta, vários problemas e isso não cessa. E eu não sei o que fazer. Consegui em 2020, consegui em 2021, mas em 2022 eu não consigo. E eu fui duas vezes presencialmente no INSS e não deu em nada. Por favor, INSS, me dê uma solução – pediu.

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