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Influencer expõe relato de mãe que salvou filha de traficante

Terapeuta parental Carla Castro publicou vídeo após megaoperação contra o tráfico no Rio de Janeiro

Pleno.News - 02/11/2025 16h02 | atualizado em 06/11/2025 10h40

Influencer expõe relato de mulher que fugiu de favela para salvar filha de bandido Foto: Reprodução/ Print de vídeo Instagram Carla Castro

A terapeuta parental Carla Castro usou as redes sociais, recentemente, para expor o caso de uma mãe que teve que fugir de uma comunidade da Zona Norte do Rio de Janeiro para proteger a filha de 10 anos de idade de um traficante que queria que a criança se tornasse mulher dele. O relato surgiu após a megaoperação que contou com 2.500 policiais civis e militares nos complexos do Alemão e da Penha para tentar prender integrantes do Comando Vermelho (CV).

– Um bandido queria namorar minha filha de 10 anos de idade e eu fugi do Complexo da Penha deixando tudo pra trás. Esse é o relato de uma moradora que pediu pra que eu ocultasse o nome dela. Mas que queria que vocês soubessem o que os bandidos realmente fazem com os moradores da comunidade – leu Carla, repassando o início do texto que recebeu.

Ela prosseguiu e classificou os bandidos como “anjinhos da esquerda”.

– Os bandidos, aqueles que a polícia teve que subir pra confrontar. Os anjinhos da esquerda, vou contar pra vocês agora o que ela me relatou aqui: “Eu sou nascida e criada no Complexo da Maré. Nunca me envolvi com tráfico ou nada parecido, pois sempre tive bom testemunho. Sou cristã. Quando me casei fui morar no Complexo da Penha que na época com a UPP estava tranquila. Bem, os anos se passaram o governo acabou com a UPP e a bandidagem reapareceu. Com isso vieram os conflitos. Mas foi ano passado que pra minha família virou um pesadelo. No dia 13 de dezembro de 2024 fomos avisados que um dos gerentes do tráfico do Cruzeiro – a mesma comunidade da megaoperação – se apaixonou por nossa filha de 10 anos. E por isso estava indo buscá-la naquela semana para ser mulher dele. Fomos vigiados dia e noite desde então. Mas simplesmente pegamos nossos itens pessoais colocamos em mochila de escola. Entramos no carro como se fossemos levar as crianças pra escola e nunca mais voltamos. Deixamos nossa casa, bens, móveis e histórias pra trás. Eles não querem saber se é novinha e filha de gente do bem.
Simplesmente tomam nossas meninas e destroem nossas famílias muitas vezes sem darem um tiro. Até hoje não conseguimos nos reerguer. Então vivemos praticamente reclusos e com a rotina familiar completamente modificada”.

A terapeuta questionou:

– Agora me digam aqui nos comentários com quantas ONGs dos Direitos Humanos vocês acham que essa família pode contar? Quantas feministas oferecem apoio a mulheres que estão na situação dessa mãe?

O caso ganhou repercussão. O senador Flávio Bolsonaro (PL-MG) se manifestou e disse que “essa é a realidade cruel de quem vive nas comunidades dominadas por narcoterroristas”.

– Parece cena de filme, mas essa é a realidade cruel de quem vive nas comunidades dominadas por narcoterroristas. Enquanto famílias vivem sob o medo e o silêncio imposto pelo crime, o presidente da República prefere gastar milhões dos brasileiros em viagens, em vez de enfrentar de verdade essas organizações e classificá-las como o que são: grupos terroristas.

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