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Igreja da Lagoinha se defende da acusação de praticar “cura gay”

"É simplesmente inadmissível testemunhar a conduta de certos veículos da mídia", diz a nota

Natalia Lopes - 25/07/2023 16h35 | atualizado em 25/07/2023 17h18

Pastor André Valadão Foto: Lagoinha Orlando Churc

Nesta terça-feira (25), a Igreja Batista da Lagoinha emitiu uma nota à imprensa após acusações de praticar a iniciativa conhecida por “cura gay”. Na sexta (21), a revista Veja publicou uma reportagem intitulada Como a igreja comandada por André Valadão promove a absurda “cura gay”.

De acordo com o veículo, “a igreja comandada pelo pastor André Valadão promove uma suposta reorientação da sexualidade”. A Veja informou que a prática da suposta “cura gay” acontece na Estância Paraíso.

A Estância é liderada pela pastora Ezenete Rodrigues e fica em Sabará, próximo de Belo Horizonte, Minas Gerais. Muito conhecida e respeitada, a Estância Paraíso tem sido local de renovo e auxiliado na restauração de milhares de pessoas há cerca de 16 anos.

Reportagem da Veja

A Estância Paraíso já recebeu muitos anônimos e famosos. Alguns dos visitantes foram Wesley Safadão, Daniela Araújo, Naldo e as irmãs Simone e Simaria. Em entrevista ao Pleno.News, em 2019, a pastora Ezenete contou mais detalhes do trabalho especial e abençoado.

– Temos vários tipos de programação. Funcionamos toda semana e recebemos todo o tipo de pessoa, do Brasil e de fora. Pessoas com todos os tipos de problema. Deus tem feito maravilhas naquele lugar, lá tem remédio do Céu – contou.

Ezenete Rodrigues Foto: Homerilson Rodrigues

Confira a íntegra da nota:
É simplesmente inadmissível testemunhar a conduta de certos veículos da mídia que, de forma leviana, vêm nos últimos dias distorcendo a genuína finalidade dos retiros espirituais da Igreja da Lagoinha.

De maneira irresponsável, esse jornalismo raso tenta associar essa grande obra de acolhimento e fé a uma absurda e inexistente prática da “cura gay”. Raso porque uma simples checagem dos fatos desmontaria a pretensa tese.

Os retiros são espaços de acolhimento para todas as pessoas que buscam, pela Fé, tornarem-se melhores. Há, sim, um custo para cobrir despesas com hospedagem, refeições diárias e transporte.

Sim, nossos espaços também aceitam membros da comunidade LGBTQIA+ que se sintam, espontaneamente, desconfortáveis com a vida que levam. É um direito deles, afinal, buscar uma expressão religiosa.

Tentar resumir os retiros a uma pretensa e absurda cura gay é desrespeitar as milhares de pessoas que, só no último ano, procuraram auxílio espiritual, cuja essência reside na profunda reflexão e no aprimoramento dos ensinamentos cristãos.

No que couber, ações de reparação judicial serão desencadeadas para restabelecer a verdade dos fatos e reparar danos. Isso se faz necessário para repudiar uma postura que não apenas calunia a Igreja da Lagoinha, mas agride a liberdade de crença e a integridade dos fiéis.

É uma clara violação do dever jornalístico de informar com imparcialidade e ética, desrespeitando o sagrado princípio da veracidade dos fatos. Crimes e ofensas, à luz do Estado Democrático de Direito, não podem ficar impunes.

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