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Ida de Marcola a Brasília custou mais de R$ 250 mil ao país

Gasto foi utilizado para retirar o traficante do Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia, onde ele estava desde março de 2022

Paulo Moura - 01/03/2023 13h58 | atualizado em 01/03/2023 16h25

Marco Willians Camacho, o Marcola Foto: JORGE SANTOS/OESTE NOTÍCIAS/AE

A grande operação realizada em janeiro deste ano para transferir o traficante Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, da Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, para a Penitenciária Federal de Brasília, no Distrito Federal, custou mais de R$ 258 mil aos cofres públicos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (1°) pelo site Metrópoles.

Foi a bordo de um jato Embraer 145 que o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) deixou a Região Norte e seguiu rumo ao Centro-Oeste do país. O comboio que realizou a mudança de Marcola ainda teve dois helicópteros, 20 viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e seis veículos da Secretaria Nacional de Políticas Penais, órgão do Ministério da Justiça.

O item mais caro de toda essa operação foi justamente o jato que transportou Marcola, que custou R$ 35.775,40 por hora. Como foram sete horas contratadas, o gasto somou R$ 250.427,80. Já os helicópteros resultaram em uma despesa de R$ 6 mil, enquanto que o custo da gasolina das seis viaturas da Secretaria Nacional de Políticas Penais totalizou R$ 600. Outros R$ 1.660,96 ainda foram utilizados para as diárias dos agentes envolvidos na transferência.

No total, o custo aos cofres estatais foi de mais de R$ 258 mil. Esse valor, porém, foi calculado sem incluir as despesas com as forças policiais federais que deram apoio à transferência, ou seja, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF).

Quando autorizou a volta de Marcola para a capital federal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, alegou que a mudança do traficante seria uma prevenção contra “um suposto plano de fuga ou resgate” e necessária “para garantir a segurança da sociedade”. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, hoje preso, havia determinado a saída de Marcola de Brasília para Porto Velho em março de 2022.

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