Jade Nunes - 24/08/2018 09h02

O diretor do Hospital Getúlio Vargas, Paulo Ricardo da Costa, apontou que houve erro médico no caso de Irene Bento, de 54 anos. Segundo ele, a médica responsável por ter encaminhado a mulher para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) cometeu um erro.

A idosa era diabética e os sintomas, segundo Costa, indicavam que ela teria que ser encaminhada para a sala amarela, que é voltado para casos de gravidade moderada, mas com urgência.

Irene morreu por acidose metabólica, uma consequência da doença. Assim, duas sindicâncias foram abertas: uma na Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e outra na OS que administra a unidade, a Pró-Saúde. Além disso, a Polícia Civil investiga o caso.

O CASO
Irene Bento foi levada pelo filho ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Após meia hora sem atendimento, Rangel Marques, o filho, percorreu a unidade gravando com um celular e procurando por atendimento.

Irene foi atendida e seu estado não foi considerado grave. Por isso, Rangel a levou para a UPA. Horas depois ela passou mal, voltou ao hospital devido à gravidade da situação, e morreu na unidade.

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