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Homem se fantasia de ex-goleiro Bruno em festa e acaba demitido

Estúdio afirmou que "não compactua com qualquer forma de incitação à violência contra a mulher"

Paulo Moura - 03/11/2021 15h29 | atualizado em 03/11/2021 18h01

Homem se vestiu de Bruno e zombou da morte de Eliza Foto: Divulgação/Porão do Alemão

Um homem foi demitido de um estúdio de tatuagem após se fantasiar de goleiro Bruno e zombar da morte da modelo Eliza Samudio, em uma festa de uma casa de shows em Manaus (AM). A foto, publicada pela próprio espaço onde o evento ocorreu, mostra o tatuador vestido com uma camisa do Flamengo, clube em que Bruno jogava na época, e segurando um saco de lixo com o nome de Eliza.

Em nota, divulgada nas redes sociais, o estúdio de tatuagem El Cartel Tatuaria disse que o homem era sócio da empresa e que a parceria foi desfeita e o homem demitido.

– O estúdio não compactua com qualquer forma de incitação à violência contra a mulher, deixando bem claro que o colaborador foi demitido, não fazendo mais parte do quadro de funcionários – afirmou.

A casa de shows que postou a imagem apagou a publicação e pediu desculpas pelo post. A casa também disse que o funcionário que fez a publicação foi afastado.

Eliza Samudio foi morta em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. Ao jornal Extra, a mãe de Eliza, Sonia Moura, disse que vai procurar a Justiça para tomar as medidas necessárias no caso.

– Eu já acionei a advogada para tomar as providências. Eu não vou admitir mais fazerem esse tipo de coisa com a minha filha. Justo no dia de hoje. É tão difícil para mim… – declarou.

A deputada estadual do Amazonas, Joana Darc (PL), informou que registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. Pelas redes sociais, o delegado João Tayah, da Polícia Civil do Amazonas, disse que o homem terá que prestar esclarecimentos pela conduta.

– Feminicídio não é brincadeira. Feminicídio não é fantasia. É crime fazer apologia ao fato ou ao agente criminoso. Portanto, [se virem] qualquer estabelecimento que venha apresentar fantasias ofensivas a mulheres, que façam referências elogiosos a qualquer evento criminoso, podem acionar o 190 – afirmou.

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