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DF: Polícia ouve pessoas que impediram estupro em sex shop

Homem que tentou estuprar vendedora de loja teve parada cardiopulmonar e morreu

Pleno.News - 11/03/2022 16h07 | atualizado em 11/03/2022 17h09

Câmera registrou momento em que funcionária lutou com homem para tentar evitar estupro Foto: Reprodução/G1

O homem que morreu após ser agredido por tentar estuprar a funcionária de um sex shop teve a identidade revelada. Ele se chamava Jefferson Ribeiro Dias e tinha 34 anos. O caso aconteceu no Distrito Federal, nesta quinta-feira (10).

Imagens exibidas pelo portal Metrópoles mostram que o suspeito foi imobilizado após ser rendido por testemunhas, que impediram o estupro. Um dos agressores colocou o joelho no pescoço do invasor para contê-lo. Jefferson sofreu uma parada cardiopulmonar.

O delegado-adjunto Lúcio Valente, da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo I), disse que o homem entrou na loja consciente de que ia cometer estupro.

– Ele entrou consciente de que ia praticar o fato. Pediu para testar o produto, a moça entrou, ele foi atrás e atacou ela de forma muito violenta – disse Valente ao Metrópoles.

Ainda segundo o delegado, dois inquéritos já tinham sido abertos contra Jefferson por tentativa de estupro: um em 2016 e outro em 2018.

Câmera de segurança mostra momento em que testemunhas entraram na loja e agrediram o criminoso Foto: Reprodução/G1

Alguns dos populares que agrediram o homem foram identificados e estão sendo ouvidos pela polícia.

– As pessoas foram identificadas, algumas já foram ouvidas, mas temos que esperar o laudo para saber o que de fato causou a morte. As pessoas que agrediram incialmente, entraram para salvar a mulher. Mas caso a morte tenha sido provocada por agressões após ele estar imobilizado, aí sim você pode imputar responsabilidade sobre elas, algo que chamamos de excesso em legítima defesa. Mas não podemos cravar nada ainda sem o laudo – explicou o delegado.

Segundo as informações, Jefferson era vigilante, mas estava afastado das funções por causa de uma dependência em cocaína. A família dele disse que ele nunca tinha agredido ninguém.

– Ele era usuário havia seis anos, mas era pessoa tranquila, nunca havia agredido ninguém, nem a família – disse a irmã dele, Amanda Ribeiro Dias Silva, de 26 anos.

Ela revelou que, no dia do crime, Jefferson tinha saído de casa para uma consulta no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

– Ele saiu de casa cedo para ir numa consulta. Deu 13h e ficamos preocupados, pois ele não tinha chegado ainda. Foi então que uma moça me ligou desesperada falando que ele estava sendo espancado pela população – relatou.

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