Paulo Moura - 07/02/2022 10h04 | atualizado em 07/02/2022 10h50

Identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como sendo o homem que teria assassinado a grávida Shirlene da Silva, de 38 anos, e Tauane da Silva, de 14, em um córrego do Sol Nascente, região administrativa do Distrito Federal, o foragido Jeferson Barbosa, de 25 anos, era amigo do serial killer Lázaro Barbosa, morto no ano passado após uma longa perseguição.

A conexão entre os dois foi revelada pelo delegado Thiago Peralva, da 19ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia (DF), que está no comando das investigações envolvendo a morte de Shirlene e Tauane. As vítimas desapareceram em 9 de dezembro, após uma visita a um córrego, e os corpos foram encontrados 11 dias depois, a cerca de 500 metros da casa onde moravam.

De acordo com as investigações, Jeferson Barbosa costumava andar por Ceilândia acompanhado do irmão e de Lázaro Barbosa. Os três trabalhavam como carroceiros. Um celular roubado por Lázaro, inclusive, foi localizado com o irmão de Jeferson.

Jeferson dos Santos só foi identificado quase dois meses depois das mortes de Shirlene e Tauane. De acordo com o delegado, ele foi visto por testemunhas e costumava dizer que ia ao córrego para “se dar bem com mulheres”. Peralva afirma que ele deixou o Distrito Federal com a esposa depois que os corpos das vítimas foram encontrados e não retornou mais.

Um laudo da Polícia Civil apontou que Shirlene foi morta com 37 facadas, mas nenhuma na barriga. A filha dela foi assassinada em seguida. O corpo da adolescente tinha marcas de estrangulamento e também de facadas. O delegado disse acreditar que houve uma investida sexual, mas que a hipótese ainda está em apuração.

SOBRE LÁZARO BARBOSA
A caçada por Lázaro Barbosa, de 32 anos, começou após o assassinato de quatro pessoas da mesma família em Ceilândia, em junho do ano passado. Depois de 20 dias de perseguição, o homem foi morto em um confronto com militares em Águas Lindas de Goiás.

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