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Homem que atirou na mãe obtém liminar para deixar prisão

Habeas corpus foi concedido nesta quarta-feira

Ana Luiza Menezes - 28/07/2021 15h21 | atualizado em 28/07/2021 17h06

A polícia apreendeu nove armas de fogo, uma espingarda de pressão e centenas de munições Foto: Divulgação/ PMDF

Nesta quarta-feira (28), Henrique Celso Gonçalves Marini e Souza, procurador da Infraero detido após atirar contra a própria mãe, conseguiu uma liminar para deixar a prisão.

Em um habeas corpus, o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Silvanio Barbosa dos Santos, relaxou a prisão preventiva de Henrique Celso, mas o proibiu de se aproximar da esposa em distância menor que 300 metros. As informações são da coluna Grande Angular, do portal Metrópoles.

O desembargador também determinou a expedição do alvará de soltura do réu.

A defesa de Henrique Celso alegou que ele é réu primário, possui bons antecedentes, exerce ocupação lícita, é pós-graduado e tem residência fixa. Além disso, foi apresentado que ele não deve ficar preso porque é hipertenso e diabético e precisa tomar medicação diariamente e aplicações subcutâneas semanais.

O desembargador entendeu que a ilegalidade da prisão preventiva deve ser reconhecida.

– Ademais, nada impede que o Juízo natural da causa analise novamente a necessidade da prisão preventiva, diante de requerimento expresso do Ministério Público ou representação da autoridade policial – observou ele.

O procurador federal foi preso em flagrante no último dia 24, no Distrito Federal, após discutir com o cunhado e atirar nele, atingindo, por engano, a própria mãe. O homem não teve sua identidade revelada.

O caso ocorreu em uma casa na QI28, no Lago Sul, Brasília. A polícia foi acionada por uma pessoa que estava dentro da residência e informou que havia uma senhora ferida pelo filho. A denúncia afirmava ainda que o autor do disparo estava fazendo outros parentes de refém.

– O indivíduo que realizou os disparos se trancou em um quarto, e a equipe policial iniciou a negociação para a rendição dele. Após de uma hora e meia de negociação, o indivíduo se entregou de livre e espontânea vontade – informou ao G1 o aspirante José Paulo Brás Martinez da Silva, da PM.

A polícia encontrou nove armas de fogo, uma espingarda de pressão e centenas de munições de calibres distintos dentro da casa em que o autor do disparo estava. Uma garrafa de uísque também foi encontrada no quarto, após o criminoso concordar em se entregar. A polícia trabalha com a possibilidade de o homem ter tido um surto psicótico.

– O indivíduo alega que houve uma discussão familiar entre ele e o cunhado dele. [Disse] que não desejava atingir a mãe, mas que, por um erro na execução, ele acabou atingindo ela – disse Brás.

Ninguém da família do preso possui porte de arma. Segundo o advogado do procurador, as armas encontradas pertenciam ao pai de seu cliente, que era militar. Após sua morte, as armas ficaram com a família.

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