Ana Luiza Menezes - 09/05/2018 16h34

Em Campinas, São Paulo, o suspeito pela morte de um jovem torcedor da Ponte Preta se entregou à Polícia Civil da cidade nesta quarta-feira (9). O homem, de 31 anos, confessou o crime, mas não teve a identidade revelada. Ele foi indiciado por homicídio doloso, mas não ficou na cadeia.

Segundo o delegado do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Rui Pegolo, o suspeito foi identificado por imagens da câmera de segurança da rua onde houve o crime. Ele era torcedor do Guarani, time que enfrentou a Ponte Preta no dia da confusão ocorrida no último sábado (5).

O culpado não tinha antecedentes criminais e afirmou não pertencer a alguma torcida organizada. Em depoimento ele contou que ao ver o grupo formado por cerca de 40 torcedores da equipe rival, entrou em casa para buscar a arma. O homem também alegou ter atirado para se defender, sem saber ao certo quem seria atingido pelo disparo.

A arma usada pelo suspeito foi um revólver calibre 38 e era ilegal. O homem disse à polícia que tinha três munições mas deu um disparo contra os torcedores da Ponte Preta. Ele também afirmou que mantinha a arma para defesa da família.

– As imagens corroboram a versão do indicado, de legítima defesa – revelou o delegado responsável pela investigações.

A vítima se chamava Leonardo Bernardes, e tinha 18 anos de idade. Ele chegou a ser levado a um pronto socorro, mas não resistiu ao ferimento.

Nas redes sociais, a família cobra justiça, enquanto a Polícia segue apurando o caso. Nove pessoas, entre testemunhas e parentes da vítima, já foram ouvidas no inquérito. Por meio das imagens, os investigadores tentarão identificar outras pessoas envolvidas no confronto.

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