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Hang diz que Havan irá recorrer de decisão “absurda” da Justiça

Justiça do Trabalho em São Paulo determinou que a Havan afaste trabalhadores que não se imunizaram contra a Covid-19

Henrique Gimenes - 17/03/2022 21h40 | atualizado em 18/03/2022 09h49

Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan Foto: Divulgação/Havan

Após a Justiça do Trabalho de São Paulo determinar que a Havan afaste funcionários e terceirizados que não se vacinaram contra a Covid-19, a empresa informou que irá recorrer da decisão. O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas, chamou a decisão de “absurda”.

A medida atendeu a uma ação apresentada ao Tribunal Regional do Trabalho de São José dos Campos (SP) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Os promotores apontaram que a Havan teria se recusado a afastar funcionários não imunizados.

Em sua decisão, a juíza determinou que a Havan deverá deslocar os funcionários e os prestadores de serviço em toda a região do Vale do Paraíba para o trabalho remoto enquanto eles não iniciarem o esquema de vacinação.

A empresa, no entanto, informou que “dentre os mais de 100 colaboradores, apenas dois não se vacinaram contra a doença, sendo que um é motivado por convicção religiosa e o outro é PCD (Pessoa Com Deficiência) e, por recomendação médica e decisão dos familiares não se vacinou”.

Além disso, Luciano Hang apontou que “estão violando os direitos e liberdade dos colaboradores”.

Leia a nota completa da Havan:

Nesta quinta-feira (17), a Havan tomou conhecimento, por meio da imprensa, de uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho de São José dos Campos (SP) determinando o afastamento de dois colaboradores que não se vacinaram contra a Covid-19.

O dono da Havan, Luciano Hang, informa que a empresa, até o momento, não foi citada da ação e nem mesmo da liminar. “Morro e não vejo tudo. Isso é um absurdo, Ministério Público do Trabalho. Querem que eu demita meus colaboradores?”, questiona.

Segundo a assessoria jurídica, dentre os mais de 100 colaboradores, apenas dois não se vacinaram contra a doença, sendo que um é motivado por convicção religiosa e o outro é PCD (Pessoa Com Deficiência) e, por recomendação médica e decisão dos familiares não se vacinou. “Como explicar para um portador de deficiência mental que ele não pode trabalhar porque o Ministério Público não quer? Absurdo”, lamenta o dono da Havan.

Ele ressalta que estão violando os direitos e liberdade dos colaboradores. “Enquanto o Ministério Público do Trabalho deveria cuidar da preservação dos empregos, querem atrapalhar e prejudicar o cidadão. Nós respeitamos a liberdade do nosso colaborador, isso é democracia. Não podemos aceitar que pessoas dentro de um escritório tomem decisões pelo cidadão”, diz Hang.

A empresa recorrerá da decisão.

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