Henrique Gimenes - 26/04/2018 18h32

Após a confusão entre membros da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo e guardas municipais do Rio de Janeiro, ocorrida na madrugada desta quinta-feira (26), a corporação informou que afastou os envolvidos de suas funções. O tumulto resultou em 12 pessoas da congregação feridas, sendo que uma delas está em estado grave.

Além disso, a Guarda Municipal também abriu uma sindicância para investigar a conduta dos guardas do Grupamento Especial de Praia no caso. De acordo com a corporação, no entanto, o grupo havia sido flagrado “pichando o Parque Garota de Ipanema”. Ainda segundo a Guarda, “no final de semana, o mesmo grupo já havia sido flagrado com sprays e chegou a fazer uma inscrição na parede”.

O grupo afirma que, após o culto na igreja, no Morro do Pinto, na Zona Portuária da cidade, eles foram passear no calçadão da Avenida Atlântica, em Copacabana. Por volta das 23h, agentes da Guarda se aproximaram e os acusaram de pichar muros e monumentos do Parque Garota de Ipanema, no Arpoador. Um deles chegou, inclusive, a ser preso por crime ambiental.

Na delegacia, houve bate-boca e empurra-empurra quando os integrantes da Geração Jesus Cristo questionaram a prisão do colega. Um dos membros afirmou que um dos guardas usou spray de pimenta, inclusive contra menores de idade. Os feridos foram levados para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul da cidade.

PICHAÇÕES
A Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo é conhecida por ter um grupo, identificado como O Grito da Meia-Noite, que espalha pichações pelo Rio de Janeiro dizendo que Jesus Cristo voltará em 2070.

O pastor Tupirani da Hora Lores, líder do movimento, já foi preso por intolerância religiosa, injúria qualificada e incitação ao crime em 2009 e 2017.

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