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Empresa contratada para trazer respiradores nunca entregou nenhum

Gabriela Doria - 07/05/2020 21h49 | atualizado em 08/05/2020 08h03

Wilson Witzel exonerou Gabriell Neves no dia 20 de abril Foto: Reprodução

O ex-subsecretário de Saúde do governo Wilson Witzel, Gabriell Neves, foi preso nesta quinta-feira (7) por suspeita de superfaturamento na compra de equipamentos hospitalares da pasta. Neves foi quem assinou a compra de 300 respiradores que nunca foram entregues. O governo estadual chegou a pagar R$ 9,9 milhões do total de R$ 60 milhões previstos no acordo.

A empresa contratada pelo ex-subsecretário é a A2A, responsável pela única proposta de venda de respiradores que a Secretaria Estadual de Saúde recebeu, cuja licitação foi dispensada. Descobriu-se posteriormente que a A2A é uma pequena empresa de informática com capital de R$ 20 mil e que fica localizada em um apartamento residencial no Centro do Rio.

O dono da A2A, Aurino Batista de Souza Filho, também foi preso nesta quinta.

Neves foi exonerado por Witzel no dia 20 de abril, exatamente por suspeita de irregularidades. Contratos suspeitos sob sua responsabilidade somaram R$ 1 bilhão, entre respiradores, máscaras e testes rápidos comprados sem licitação.

Entre os principais acordos feitos por Neves, e que estão sendo questionados, estão a montagem dos hospitais de campanha pelo Instituto de Atenção Básica Avançada à Saúde (Iabas) e a contratação de uma empresa para gerenciar serviço de Samu por R$ 76 milhões, sem licitação, e que, anteriormente, era exercido pelo Corpo de Bombeiros.

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