Gol começa a demitir quem não se vacinou contra a Covid-19
Empresa afirmou que medida foi anunciada em agosto e começou a valer neste mês
Paulo Moura - 21/11/2021 13h34 | atualizado em 21/11/2021 13h40
A Gol Linhas Aéreas anunciou, por meio de uma nota, que iniciou o processo de demissão de funcionários que se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19. Segundo a companhia, a medida foi anunciada em agosto deste ano e começou a valer neste mês de novembro. A empresa não revelou a quantidade de colaboradores desligados.
A Gol alegou que a decisão foi tomada por conta de um “compromisso da companhia com a saúde pública e a proteção da população em geral” e reforçou que todos os colaboradores que não apresentarem certificados de vacinação serão desligados. A empresa anunciou que mais de 99% de seus funcionários estão imunizados.
A decisão contraria uma portaria, emitida no último dia 1° de novembro pelo Ministério do Trabalho e Previdência, no qual a pasta proibiu empresas de exigir comprovação da vacinação contra a Covid-19 na hora de contratar funcionários e impediu demissões por justa causa de colaboradores que não comprovarem a vacinação.
Questionada por partidos da oposição no Supremo Tribunal Federal (STF), a portaria teve alguns pontos derrubados no último dia 12 de novembro pelo ministro Luís Roberto Barroso, que suspendeu parte da medida e passou a permitir a extinção do contrato de trabalho, com justa causa, por falta de vacinação, mas apenas como último caso.
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