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Gabriel Monteiro: “Querem me prender por eu trabalhar”

Conselho de Medicina do Rio denunciou o vereador por prender médica na unidade de saúde

Monique Mello - 04/04/2021 15h10 | atualizado em 07/04/2021 23h45

Gabriel Monteiro realiza operação em UPA na Zona Norte do Rio de Janeiro Foto: Reprodução

O vereador Gabriel Monteiro virou alvo em representação no Ministério Público do Rio por suspeita de abuso de autoridade, além de réu em ação civil pública no TJ do Rio. A ação foi movida pelo Conselho Regional de Medicina (Cremerj). Na última quarta-feira (31), antes mesmo de salvar um cãozinho maltrado por um youtuber, o vereador denunciou uma médica que estaria negando atendimento a pacientes. Em vídeo publicado na internet, Gabriel mostra o pouco caso de médicos com pacientes em uma UPA na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Os médicos da unidade de saúde se escondiam para não terem que realizar as consultas. Duas crianças acabaram sendo levadas para atedimento em outro local. Entre os pacientes, também havia uma senhora com dificuldades de respirar, que esperou por mais de meia hora sem ao menos entrar na fila de espera. Uma das médicas foge de Gabriel, se esconde no estacionamento e recebe voz de prisão.

Em seu canal no Youtube, o vereador faz um desabafo.

– Querem me prender por eu trabalhar […] A história se repete, na polícia eu não calei minha voz, fui pra dentro de corruptos. Agora como vereador, não mudou e as perseguições são maiores.

No vídeo, ele reconta o caso afirmando que flagrou os médicos negando atendimento na UPA. Haviam 4 policiais como testemunhas, além de vários pacientes revoltados na sala de espera.

– Estava fazendo meu trabalho, fiscalizando e pegando erros históricos no sistema de saúde do Rio de Janeiro. O resultado: mais perseguições – desabafa.

– O Cremerj tem poderes e contatos muito maiores que os meus. Posso ser preso por não estar numa lancha comendo e bebendo horrores, pelo contrário, por estar defendendo sua saúde.

Ele complementa defendendo que o Cremerj deveria caçar os médicos negligentes, em vez de tratá-los como vítimas.

Na ação que corre no TJ do Rio de Janeiro, o Cremerj pede indenização solidária de R$ 500 mil por dano moral coletivo contra a categoria. Já na denúncia ao MP, Monteiro pode ser investigado por abuso de autoridade e infração de medida sanitária preventiva.

– Se Deus, meu Senhor Jesus Cristo, achar que vocês vão me parar agora, é com Deus. O plano de Deus é inquestionável. Vocês não conseguem tocar em mim enquanto Deus estiver me protegendo – declarou o vereador.

 

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