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Funcionárias são transferidas de presídio após ameaça do PCC

Decisão foi tomada após interceptação de carta que falava de intenção de matar servidoras

Paulo Moura - 16/02/2023 13h59 | atualizado em 16/02/2023 14h12

Trecho de carta escrita com ameaça a funcionárias de presídio Foto: Reprodução/Record TV

Três funcionárias de um presídio em São Paulo foram transferidas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do governo paulista após a pasta descobrir que elas estavam sendo ameaçadas de morte pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A informação foi publicada pelo site Metrópoles nesta quarta-feira (15).

De acordo com o veículo, as servidoras foram transferidas da Penitenciária Feminina no Carandiru para a Penitenciária Feminina de Santana, ambas na Zona Norte da capital paulista. A decisão teria sido tomada após a interceptação de uma carta direcionada a uma presa do regime semiaberto, em dezembro do ano passado. A detenta em questão seria integrante do PCC.

Na carta, divulgada pelo Metrópoles pela primeira vez em dezembro do ano passado, outra presa do semiaberto, de nome “Larissa”, fala de uma intenção dos “irmãos do PCC” de matar as funcionárias.

– Foram colocados os nomes das guardas para os irmãos terem a ciência – diz um dos trechos da correspondência.

Em um boletim de ocorrência sobre o caso, as servidoras dizem que foram alertadas por outras agentes sobre o plano da facção. As ameaças seriam motivadas por uma desavença entre as detentas e as guardas, que estariam impedindo confraternizações com “batucadas” entre as presas.

Em nota, a SAP declarou que “imediatamente após ter ciência dos fatos, adotou os procedimentos de segurança necessários e as medidas de acolhimento às servidoras, que foram transferidas para outras unidades e funções”. A pasta informou também que relatou o caso às autoridades policiais.

De acordo com o sindicato que representa as policiais penais, a presa responsável pela carta foi transferida na última sexta-feira (10), após solicitação da entidade, para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, próximo à divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul. A outra presa envolvida teria progredido para o regime aberto no último dia 7 de fevereiro.

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