Flordelis exonera de gabinete pastores que saíram da igreja
Assessoria da parlamentar afirmou que saída foi por razão administrativa
Paulo Moura - 21/10/2019 09h49 | atualizado em 21/10/2019 09h52

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) exonerou de seu gabinete na Câmara dos Deputados dois pastores que saíram do Ministério Flordelis após o assassinato do pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho deste ano. Ambos haviam sido contratados como secretários parlamentares e estavam trabalhando com a parlamentar desde o início do mandato.
Os pastores Querley Libério de Araújo e Rení Rodrigues de Moraes, que perderam os cargos na última semana, deixaram a igreja de Flordelis pouco após o crime. Rení saiu cerca de duas semanas depois do fato e Querley dois meses depois.
De acordo com o jornal Extra, Rení era o braço direito de Flordelis na igreja e tinha salário de R$ 1.191 brutos no gabinete em Brasília, além de R$ 803 de auxílio. Querley, por sua vez, ganhava R$ 1.480 de remuneração e R$ 1.808 de auxílios. Após deixar a igreja fundada pela deputada, Querley passou a pregar em outra igreja em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.
Procurada, a assessoria de imprensa de Flordelis afirmou que as exonerações aconteceram porque os dois pastores não atendiam mais as “experiências administrativas”.
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