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Flordelis diz que fez sexo com o marido antes do crime

Em entrevista, parlamentar voltou a se declarar inocente e disse ser vítima de injustiça

Pleno.News - 01/09/2020 20h14 | atualizado em 01/09/2020 20h49

Flordelis concedeu entrevista ao jornalista Roberto Cabrini Foto: Divulgação/SBT

Em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT, a deputada Flordelis voltou a negar que tenha sido mandante do assassinato de seu marido, pastor Anderson do Carmo. A parlamentar falou sobre a noite da morte do esposo, que aconteceu em julho do ano passado.

Flordelis disse que chegou com o marido por volta das 3h da madrugada, após um passeio no calçadão de Copacabana.

– Fomos a Copacabana, andamos no calçadão, fizemos as brincadeiras, andamos na praia. Depois fomos para o carro, ele pegou uma pista deserta, não sei dizer o local, só se eu for lá, talvez eu consiga, mas não prestei atenção no caminho. Eu sei que ele chegou em um lugar que tinha muitos carros parados, mas não tinha bar, nada disso. Nós paramos ali, namoramos, que era uma coisa normal nossa, na estrada. Me beijou bastante, eu sentei no capô do carro e tivemos relações. Falei ‘amor, amanhã a gente vai acordar cedo, né?’. Isso foi por volta de 2h e alguma coisa – disse.

A deputada afirmou que foi seguida por uma moto na noite do crime.

– A moto saiu de uma rua transversal com dois rapazes, não sei se eram dois homens ou um homem e uma mulher, porque estavam de casaco e capuz. Eu estava jogando no celular e, de imediato, olhei para a mão para ver se tinham arma, não tinham. Continuei jogando. Não senti nenhuma tensão, porque eu estava com ele (Anderson). Ele me dava muita segurança, sempre. Eu tenho convicção do que eu vi, e tenho convicção do que eu falo.

A respeito de acusações sobre sua família e o início de seu relacionamento com Anderson, ela negou que tenha adotado o marido. Flordelis garantiu que também nunca disse que não se separaria para não “escandalizar o nome de Deus”.

– Isso não existe. Não existe ‘escandalizar o nome de Deus’. Se eu tivesse que me separar, eu me separaria. Eu jamais chamaria meu marido de traste. Essa mensagem não foi escrita por mim. Não sei. Eu quero que a Justiça descubra quem escreveu. Meu celular é tipo um celular comunitário em casa. Todo mundo tem acesso ao meu celular. Eu preciso saber quem matou meu marido. Eu não sei. Se eu soubesse, eu falaria aqui agora. Quem matou meu marido está desgraçando com minha vida. Eu não estou escondendo nada.

A parlamentar disse ainda que está sendo vítima de uma injustiça.

– Estou vivendo o pior momento da minha vida. Não estou preparada para ser presa, e não vou ser. Porque eu sou inocente, e a minha inocência será provada. Eu não matei, eu não fiz isso que estão me acusando. Eu não fiz. Não é real, não é verdade. É uma injustiça – falou.

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