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Flordelis afirma que foi vítima de tentativa de extorsão

Deputada diz também que recebeu carta que aponta Misael como mandante do assassinato

Paulo Moura - 23/09/2019 08h53 | atualizado em 23/09/2019 08h59

Flordelis diz que recebeu carta que incrimina Misael Foto: Reprodução

Em mais um desdobramento do caso envolvendo a morte do pastor Anderson do Carmo, a deputada Flordelis afirmou, em entrevista, que foi vítima de uma tentativa de extorsão por um suposto advogado e um suposto policial civil durante o andamentos das investigações que apuram a morte de seu marido.

A parlamentar informou que gravou áudios das conversas que teve com os dois homens acusados por ela. Em um dos arquivos, divulgado pelo programa Fantástico, da TV Globo, o suposto policial diz que a intenção dele com ela “seria o dinheiro”.

Na versão apresentada por Flordelis, o policial e o advogado queriam trocar informações privilegiadas das investigações por dinheiro. O suposto policial afirmou, inclusive, que poderia influenciar na apuração do caso.

Em outro ponto da reportagem exibida neste domingo (22), a deputada afirma que recebeu uma carta do filho Lucas, que foi entregue pela mulher de um preso, em que ele acusa outro filho da parlamentar pela autoria do crime, o vereador Misael da Flordelis (MDB-RJ). Misael, porém, negou qualquer ligação dele ao crime e disse que essa é uma tentativa de confundir as investigações.

Sobre a acusação de extorsão, a Polícia Civil informou que um inquérito sigiloso foi aberto para averiguar a suposta tentativa de extorsão e que deputada federal jamais comunicou essa informação à delegacia.

O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.

Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.

Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.

Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.

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