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Flordelis: 1ª criança acolhida não foi adotada oficialmente

Assessoria da deputada emitiu nota sobre o assunto

Ana Luiza Menezes - 19/09/2019 19h09 | atualizado em 19/09/2019 21h52

Deputada federal Flordelis dos Santos Foto: Estadão Conteúdo/Luciano Belford

Em 1993, Rayane Oliveira foi a primeira criança acolhida pela atual deputada federal Flordelis dos Santos (PSD). Entretanto, a menina nunca foi adotada oficialmente.

A garota tinha ainda poucos dias de vida quando foi levada para o lar de Flordelis. Na época, ela ficou sendo cuidada da filha biológica da parlamentar, Simone dos Santos.

De acordo com o jornal Extra, não há registro de nenhum processo judicial a respeito da adoção de Rayane. Recentemente, Lucas Cézar dos Santos, um dos filhos de Flordelis, disse que a jovem tinha pedido a ele que matasse o marido da parlamentar.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a diferença de idade entre quem adota e a criança adotada deve ser de pelo menos 16 anos. Porém, Simone e Rayane têm apenas 13 anos de diferença. A garota foi registrada como filha de Simone e de André Luiz de Oliveira, que é filho afetivo de Flordelis.

André e Simone foram casados e já estão separados há cerca de 10 anos. Pelo ECA, André também não poderia adotar Rayane, por que a diferença de idade entre os dois é de 15 anos.

No dia 5 de agosto, Rayane foi acusada de envolvimento no assassinato do pastor Anderson do Carmo, com quem Flordelis era casada. Lucas Cézar, que está preso, disse que a garota pediu, via Instagram, que ele matasse o esposo da parlamentar. Na última terça-feira (17), o celular dela foi apreendido pela Polícia Civil, no apartamento de Flordelis, em Brasília.

Sobre o caso, a assessoria de imprensa de Flordelis emitiu uma nota sobre o acolhimento da jovem. Confira o texto, abaixo:

“A história da Rayane é verdadeira. Ela foi encontrada em terreno baldio quando faltavam dias para Simone completar 14 anos. Simone passou realmente a me ajudar a cuidar dela em fevereiro de 1994, quando outros bebês chegaram porque Rayane tinha crises convulsivas e precisava de uma atenção especial. Simone já estava super agarrada a menina, então ela era a pessoa que cuidava especialmente dela. O registro da Rayane foi bem depois. Não sei precisar o ano, porque foram tantos processos e eu estava lutando com todas as minhas forças para não perder as crianças e adolescentes e já tinha me apegado a cada uma delas, tendo que provar que tinha condições de ficar com todos porque já éramos uma família. Mas Simone, como todos, só parou com os estudos porque fugi como está contado no livro. Virei fugitiva para não perder meus filhos. Depois, Simone voltou a estudar e apenas parou a faculdade de enfermagem porque ficou doente, com melanoma, que deu metástase, e não conseguiu concluir. Hoje, além de lutar para que a doença não volte, está com síndrome do pânico e crise de ansiedade pelos traumas que os tratamentos lhe causaram.”

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