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Filho de Flordelis recorre ao STF para ter acesso a inquérito

Polícia Civil tem 5 dias para explicar porque a defesa ainda não pôde ver documento

Gabriela Doria - 02/07/2019 08h21 | atualizado em 04/07/2019 12h35

Flávio dos Santos e a deputada Flordelis Foto: Samuel Santos

Flávio dos Santos Rodrigues, um dos filhos da deputada Flordelis (PSD-RJ) que está preso, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso à íntegra do inquérito que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo, marido de sua mãe.

No recurso, a defesa pede que o STF ordene que a Polícia Civil do Rio de Janeiro apresente o inquérito. Eles alegam que a polícia está dificultando o acesso ao material das investigações e pedem uma liminar para que “seja determinada o que Vossa Excelência entender por bem, além de à autoridade reclamada que permita o acesso imediato do defensor, quantas vezes for necessárias, dos Reclamantes ao conteúdo do inquérito, fornecendo as cópias necessárias ou permitindo que os reclamantes as produza”.

A defesa também afirma que, embora eles não possam obter o inquérito na íntegra, detalhes da denúncia que será apresentada estão sendo amplamente divulgados pela imprensa. A defesa também diz que as autoridades policiais quebraram o sigilo das investigações ao dar entrevistas.

– O teor das matérias jornalísticas deixa claro que a própria autoridade policial quebrou o sigilo das investigações quando, inclusive, a própria autoridade se prestou a conceder entrevistas à imprensa, veiculada nacionalmente nas maiores emissoras do pais, dando detalhes do caso, fazendo juízo de valor, afirmando a própria deputada federal que goza de prerrogativa de função estar sendo investigada e lamentavelmente não atendendo a pretensão protegida por lei que versa sobre as prerrogativas profissionais – argumenta a defesa.

Flávio está preso temporariamente suspeito de ser o autor dos disparos que mataram Anderson do Carmo, no último dia 16.

O ministro Luís Roberto Barroso, que foi sorteado para ser o relator do caso, deu um prazo de cinco dias para que a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) esclareça os motivos pelos quais não permitiu que a defesa acessasse o inquérito.

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