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Filho de ex teve fêmur fraturado após passeio com Jairinho

Criança relata que o vereador colocou um papel e um pano em sua boca

Monique Mello - 17/04/2021 20h37 | atualizado em 17/04/2021 21h09

Débora Melo Saraiva relatou agressões de Jairinho a ela e ao seu filho Foto: Reprodução

Em um segundo depoimento à polícia, Débora Melo Saraiva, ex-namorada de Jairinho, revelou que, após uma festa de aniversário em que foi na companhia do parlamentar, o filho dela retornou para casa com uma fratura no fêmur. Débora conta que o vereador disse preferir ir sozinho com a criança porque sua ex-mulher, a dentista Ana Carolina Netto, não o deixava ver o próprio filho.

No novo depoimento, Débora lembrou que, no dia da festa, Jairinho pediu para acompanhar o menino:

– Deixa eu levar ele. Porque a Ana não deixa eu levar o meu filho, não deixa eu ver o meu filho. Deixa eu levar o seu, eu que cuido, eu que sou o pai. Só quero levá-lo para se divertir – teria dito o vereador.

De acordo com Débora, primeiramente ela havia sido informada que o filho teria torcido o joelho na festa. No entanto, médicos de uma clínica particular constataram que ele tinha, na verdade, o fêmur fraturado. A mãe estranhou o fato do filho não ter chorado ou reclamado de dor, diante da gravidade da lesão. Mais tarde, ela viria a descobrir que a criança sofria ameaças do político.

Na época, em 2015, o menino tinha apenas 3 anos. Hoje, aos 8, o menino relatou a violência que sofrera de Jairinho. De acordo com o garoto, o vereador colocou um papel e um pano em sua boca, avisando que ele não poderia engoli-los. Jairinho deitou a criança no sofá da sala, subiu no móvel e pisou com os pés sobre o corpo da criança.

Débora também detalhou alguns episódios de agressões do ex-namorado para com ela. Mordidas, chutes e até mesmo um “mata leão”, tornaram-se comuns no relacionamento.

Dr. Jairinho segue preso, juntamente com a atual namorada, a professora Monique Medeiros, desde 8 de abril, por obstrução de justiça e interferência nas investigações do homicídio duplamente qualificado do menino Henry Borel, de 4 anos, filho dela, assassinado no apartamento do casal na noite de 8 de março. O vereador também é investigado por agressões a três crianças.

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