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Feliciano lamenta decisão do STF sobre obras da Bienal

'Os ministros do STF têm que entender que não podem tudo', disse o deputado

Ana Luiza Menezes - 08/09/2019 22h00 | atualizado em 08/09/2019 22h13

Pastor e deputado federal Marco Feliciano Foto: Alan Santos/PR

Neste domingo (8), o pastor e deputado federal, Marco Feliciano, comentou a polêmica sobre o embate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Ele usou uma rede social para fazer algumas considerações sobre a decisão do órgão, que impediu a prefeitura de recolher obras com conteúdo LGBT na Bienal do Livro.

Em suas declarações, o parlamentar fez questão de frisar seu respeito pelo ministro Celso de Mello, que considerou fato gravíssimo a censura a livros no evento literário.

– Agindo assim, afronta a lei, influencia a decisão dos juízes e antecipa seu voto. Os ministros do STF têm que entender que podem muito, mas não podem tudo! A meu ver o ministro Celso de Mello pratica improbidade administrativa (art. 11 da L. 8429/92) ao afrontar o art. 36, III, da Lei Orgânica da Magistratura, falando sobre questão já judicializada e pendente de julgamento em instância inferior, e que julgará no futuro – avaliou.

Em sua última publicação, o deputado destacou ainda a Lei Orgânica da Magistratura (LC 35/79) que, segundo ele é clara. Feliciano citou o Artigo 36, que afirma ser “vedado ao magistrado: III – manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”.

– Saudade do recato dos juízes, que só falavam nos autos – concluiu o parlamentar.

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