Família lamenta não poder doar órgãos de garoto baleado
Disparo atingiu o abdômen e afetou tecidos
Ana Luiza Menezes - 17/05/2019 21h24
No Rio de Janeiro, a família do menino Kauã Rozário, de 11 anos, que sofreu morte cerebral após ter sido atingido por um tiro, lamentou o fato de os órgãos dele não poderem ser doados. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, responsável pelo Programa Estadual de Transplantes (PET), o disparo no abdômen afetou tecidos.
– As lesões provocadas pelo tiro foram muito graves, impossibilitando a captação e utilização dos órgãos para o transplante – informou a Secretaria.
A doação era um desejo da família que, agora, está tendo que lidar com a dor da perda da criança. Kauã foi baleado enquanto andava de bicicleta, em Bangu, Zona Oeste da cidade. Na ocasião, o tiroteio durante um patrulhamento da Polícia Militar também causou a morte de um mototaxista, identificado como Leonardo Rodrigues dos Santos, de 25 anos.
Segundo os agentes, quatro homens em motos atiraram contra uma equipe do 14º BPM (Bangu), que estava na área. Os bandidos conseguiram fugir e a polícia encontrou armas, radiotransmissores e drogas.
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