Família de serial killer do DF foge após ameaças de morte
Marinésio dos Santos Olinto matou mulheres com abordagem em pontos de ônibus
Camille Dornelles - 29/08/2019 15h22
A família do cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos, saíram de casa depois de receberem ameaças de morte de moradores revoltados. A companheira dele e a filha do casal, de 16 anos, receberam mensagens anônimas afirmando que elas seriam apedrejadas ou assassinadas em um incêndio.
Elas se tornaram alvo de ameaças depois que o cozinheiro confessou ter matado a servidora do MEC Letícia Sousa Curado e a atendente Genir Pereira de Sousa. A polícia o classificou como “maníaco” e “serial killer”, pois agia sempre da mesma maneira.
Sua abordagem consistia em encontrar mulheres sozinhas em pontos de ônibus e oferecer carona se passando por motorista profissional. Depois, tentava abusar sexualmente das vítimas antes de matá-las.
Elas foram ouvidas pela 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga os crimes do serial killer. Nos depoimentos, a companheira afirmou que não tinha ideia dos crimes que o marido cometia.
– Ele era um anjo em casa, sempre amoroso com a filha e com todos os parentes. No entanto, era um demônio quando estava na rua – disse.
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