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FAB suspende buscas por avião que caiu no mar entre o RJ e SP

Força Aérea informou que operação pode ser retomada se for justificada por meio do surgimento de novos indícios

Pleno.News - 06/12/2021 11h39 | atualizado em 06/12/2021 12h06

FAB interrompeu buscas por avião que caiu no mar Foto: Reprodução/TV Globo

A Força Aérea Brasileira (FAB) suspendeu, neste fim de semana, as buscas aéreas envolvendo o avião bimotor que caiu no mar entre os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, na noite de 24 de novembro, com três pessoas a bordo.

O corpo do piloto da aeronave, Gustavo Carneiro, foi encontrado no mar um dia após o acidente. Outros dois ocupantes, o copiloto José Porfírio de Brito Junior e o empresário Sérgio Alves Dias Filho, continuavam desaparecidos até a manhã desta segunda-feira (6).

Conforme a FAB, as buscas foram interrompidas após dez dias de operação, mas ainda podem ser retomadas. Nesse período, segundo a Força Aérea, foi feita uma varredura completa na área referente ao provável local da queda, “considerando-se a possibilidade de deslocamento em mar aberto”.

A operação poderá ser reativada se for justificada por meio do surgimento de novos indícios sobre a aeronave ou de seus ocupantes, diz a nota do Comando Aeronáutico. As aeronaves realizaram 74 horas de voo, cobrindo uma área equivalente a 9,7 vezes a área da cidade de São Paulo.

Familiares dos ocupantes do avião que ainda estão desaparecidos usaram as redes sociais para protestar contra a suspensão das buscas.

– Queria pedir, por favor, que todos que tenham influência, poder e capacidade de persuasão nos ajudem a pedir, a implorar, interceder para que a Aeronáutica e a Marinha estendam as buscas e utilizem todos os recursos de que elas dispõem de fato nessas buscas. Enquanto família, enquanto cidadão brasileiro, a minha sensação é de que meu direito de me despedir está sendo negado – postou Tatiana Fogaça, esposa do empresário Dias Filho.

A FAB informou que as buscas aéreas seguiram padrões internacionais, com o uso de diversas aeronaves, entre elas dois helicópteros e um avião C-130 Hércules. O Hércules ampliou consideravelmente a área de buscas, segundo a instituição.

– Durante os 10 dias da operação, também foram verificadas a extensão ao longo do litoral e as ilhas próximas ao local da queda da aeronave. As ações foram realizadas, por vezes, com condições meteorológicas que, embora instáveis, não comprometeram as missões na área – disse.

A Marinha informou que as operações de busca na parte marítima entraram em uma segunda fase, em que são emitidos avisos via rádio para todas as embarcações e aeronaves civis e militares que sobrevoam a região. Caso seja localizado algo, barcos da Marinha entram em ação.

O navio hidroceanográfico Faroleiro Graça Aranha, que realiza uma operação de levantamento hidrográfico em região coincidente com a área de busca, permanece fazendo a varredura sonar do leito marinho, visando detectar indícios da aeronave. Os bombeiros marítimos de São Paulo e do Rio de Janeiro também continuam nas regiões de Ubatuba e Paraty.

O avião bimotor decolou do Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas, interior de São Paulo, às 20h30 do dia 24 de novembro, e seguia para o Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando desapareceu. O último contato com a torre foi feito quando a aeronave sobrevoava o mar de Ubatuba. Objetos da aeronave foram encontrados nesse trecho do oceano.

*AE

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