Camille Dornelles - 20/09/2019 11h07

O hipermercado Extra emitiu uma nota sobre um vídeo que circula nas redes sociais. Na filmagem, um homem aparece amarrado e sendo torturado com choques e varas.

No texto do vídeo, as informações afirmam que o agredido foi pego furtando a loja do Morumbi, em São Paulo, e estava sendo punido por seguranças do local. Apesar de ter sido compartilhada na última semana, a filmagem é de 2018.

Ela veio à tona depois de um caso semelhante, ocorrido no supermercado Ricoy, em que um adolescente de 17 anos é torturado com chicotadas por furtar barras de chocolate.

Em nota, o Extra disse que demitiu o funcionário responsável pela tortura e que cancelou contrato com a empresa de segurança responsável pelos funcionários terceirizados da loja.

NOTA DO EXTRA NA ÍNTEGRA
Assim que tomou conhecimento do lamentável caso, o Extra iniciou imediatamente uma investigação interna para apurar o ocorrido e tomar as providências necessárias. A rede lamenta profundamente que tal comportamento possa ter ocorrido em uma de suas unidades, uma vez que proíbe categoricamente o uso de qualquer tipo de violência, seja por meio de seu código de ética e conduta e suas políticas internas.

Por esse motivo, e a partir das apurações iniciais, decidiu pelo desligamento do responsável pela área de prevenção da loja mencionada. E, ainda, para que esse processo seja conduzido de maneira isenta, a empresa e os seguranças alocados naquela loja foram imediatamente afastados da unidade, até que a investigação interna seja concluída.

Acrescenta que, independentemente do resultado da investigação, nada justifica um ato como esse e a empresa tem integral interesse na apuração dos fatos.

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