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Ex-governador da Bahia nega ter recebido propina

Segundo a PF, Jaques Wagner teria recebido R$ 82 milhões. Ele disse desconhecer de onde veio os valores

Henrique Gimenes - 26/02/2018 19h01

Ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, diz que nunca pediu ou recebeu propina Foto: Elza Fiúsa/ Agência Brasil

Em uma entrevista coletiva dada na tarde desta segunda-feira (26), o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse que não pediu e nem recebeu propina. Ele é acusado, pela Polícia Federal (PF), de ter recebido R$ 82 milhões de propina durante obras da construção do estádio Arena Fonte Nova.

Acompanhado de seus dois advogados, Tiago Campos e Pablo Domingues, Jaques Wagner, que também foi ministro da Defesa e da Casa Civil durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, disse que pediu acesso ao inquérito e que não sabe de onde veio o valor.

– Eu não sei de onde tiraram aquele valor de R$ 82 milhões, e acho estranho que, antes da investigação chegar ao fim, alguém já se pronuncie nesses termos (…) Então, repilo a ideia de receber propina. Nunca recebi e nunca pedi propina – apontou.

A PF aponta que a arena, construída para a Copa do Mundo de 2014, teve suas obras faturadas. O valor pode passar de R$ 450 milhões. Os agentes da PF chegaram a fazer buscas no apartamento da ex-governador. Para Jaques Wagner, o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou os valores apresentados.

– Em Parceria Público Privada não existe a figura do superfaturamento como está se insistindo em falar. Nós contratamos, o estado da Bahia, a PPP do estádio, para me entregarem o estádio e a gestão do estádio. Tô muito à vontade porque o valor, por acerto, da Arena Fonte Nova está entre os mais baixos daqueles que foram construídos para a Copa do Mundo de 2014. Há pronunciamento do TCU dizendo que os preços são absolutamente normais – destacou.

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