Ex-esposa de Dr. Jairinho diz que foi agredida na lua de mel
Briga teria ocorrido enquanto Ana Carolina ainda arrumava as malas para a viagem
Thamirys Andrade - 10/04/2021 12h31 | atualizado em 10/04/2021 13h20
Ex-esposa de Dr. Jairinho, Ana Carolina Ferreira Netto disse, em depoimento na 16°DP da Barra da Tijuca (RJ) nesta sexta-feira (9), que foi agredida pelo vereador com “chutes na canela” quando os dois ainda estava a caminho da lua de mel. O episódio teria ocorrido após Ana Carolina descobrir uma nova amante do parceiro. As informações são do jornal O Dia.
Ana Carolina e Jairinho mantiveram relação amorosa entre 1998 e 2019, totalizando 21 anos. O casamento ocorreu apenas em 2013, quando aconteceu a agressão. A pedagoga relatou que o vereador recebeu uma ligação de uma mulher que se dizia sua amante, quando ela ainda arrumava as malas para a viagem de lua de mel. Ela retirou o telefone das mãos dele, e ao confirmar a conversa, decidiu anular o casamento.
– Que iniciou-se uma discussão, tendo a declarante afirmado que não iria mais viajar, começando a desfazer sua mala; Que Jairinho foi tomar banho e, ao sair e perceber que a declarante desfazia suas malas, retomaram a discussão e então Jairinho a agrediu fisicamente; Que indagada em que consistiram as agressões, a declarante afirma que o que se recorda com precisão é de chutes na canela – consta no documento.
Ana Carolina registrou o ocorrido na delegacia, e fez exame de corpo de delito, mas mudou de ideia e não levou o caso adiante. O casal permaneceu separado por seis meses, mas reatou o casamento, e teve dois filhos. Segundo a pedagoga, o vereador nunca agrediu as crianças, e a violência física contra ela aconteceu apenas no episódio da lua de mel.
Porém, o casamento foi marcado por traições de Jairinho e muitas discussões. Em uma das brigas, em 2019, os vizinhos chegaram a denunciar o casal no Conselho Tutelar. Meses mais tarde, Carolina e Jairinho se divorciaram.
A ex-esposa ainda negou as alegações da defesa de Jairinho de que seus filhos eram amigos de Henry, e afirmou que a assessoria de vereador pediu que ela escrevesse uma carta para “ajudá-lo no processo”.
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