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Evento de Lula em São Paulo vira palanque para Guilherme Boulos

Presidente anunciou a construção de um campus da Unifesp e do IFSP na Zona Leste da capital

Leiliane Lopes - 29/06/2024 16h40 | atualizado em 01/07/2024 12h15

Guilherme Boulos discursa em evento na Zona Leste Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve neste sábado (29) na Zona Leste de São Paulo para anunciar a construção de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) na Cidade Tiradentes.

O evento foi transformado em um palanque para o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), que teve espaço para criticar o prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), cujo nome não aparece na placa das obras, mesmo ele sendo o atual gestor da capital paulista.

Durante seu discurso, o psolista não poupou críticas a Nunes. Ele ainda repetiu a ideia de “nós contra eles”, dizendo aos moradores da região que “a Zona Leste foi tratada historicamente como uma cidade dormitório” e citando prefeitos anteriores do PT, Marta Suplicy e Fernando Haddad, como “exemplos” de políticos que tinham projetos para a região mais populosa da capital paulista.

Boulos fez um discurso para contextualizar a relevância da Cidade Tiradentes, pontuando que sempre foi tratada com descaso pelo “outro lado”, mas que agora formará jovens.

– Estamos mostrando uma diferença clara de projetos em São Paulo – afirmou.

Mesmo com várias pessoas gritando a palavra “prefeito” para Boulos, ele negou a jornalistas que seu discurso foi como pré-candidato à Prefeitura. Segundo o Estadão, o psolista afirmou que esteve no evento representando a bancada paulista dos deputados federais.

– O 1º de Maio, era um evento político das centrais sindicais. Hoje é um evento oficial do governo federal. Eu falei não como representante partidário, falei representando a bancada de deputados federais de São Paulo, o mais votado do estado – declarou.

Ainda assim, ele voltou a criticar Nunes e também envolveu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), por causa do projeto sancionado para ampliar as escolas cívico-militares.

– Acho lamentável que o atual prefeito de São Paulo cumpra de maneira descriteriosa a ideia de escolas militares que o governador está fazendo. Se nós ganharmos as eleições em São Paulo, nós vamos interromper isso – afirmou Boulos.

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