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Escola em SP alvo de ataque ficará fechada por uma semana

Informação é do secretário estadual de Educação, Renato Feder

Pleno.News - 27/03/2023 21h05 | atualizado em 28/03/2023 11h24

Professora Cíntia, que imobilizou o aluno agressor Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O secretário de Educação do estado de São Paulo, Renato Feder, disse, nesta segunda-feira (27), que a Escola Estadual Thomázia Montoro, alvo de um ataque na Zona Oeste da capital, ficará fechada por uma semana. Em entrevista coletiva na sede da secretaria, na Praça da República, ele informou ainda que toda a comunidade escolar vai receber apoio psicológico.

– Infelizmente tivemos esse desastre e logo depois do ataque a gente conversou com a (secretária da) Saúde. Temos uma equipe de psicólogos atuando na comunidade escolar. Isso é importante para atender alunos, professores, funcionários da escola e pais de alunos. Essa equipe de psicólogos da Secretaria de Saúde vai dar atendimento exclusivo para essa comunidade para que o choque seja amenizado. A escola também vai ficar fechada por uma semana e vamos ficar acompanhando para ver se precisa estender o tempo de fechamento dessa escola. E vamos antecipar o recesso de julho, quando teremos uma semana a mais para repor esse conteúdo – disse Feder.

ATAQUE
Na manhã desta segunda, a escola foi alvo de um ataque provocado por um adolescente de 13 anos. A professora Elizabete Tenreiro, de 71 anos, morreu após ser esfaqueada pelo aluno. Segundo o governo paulista, ela era funcionária aposentada do Instituto Adolfo Lutz e, desde 2013, atuava como professora.

Ela chegou à Escola Thomázia Montoro apenas no início deste ano para dar aulas de Ciências.

– Segundo a diretora da escola, ela era uma mulher maravilhosa. Havia chegado à escola há pouco tempo e havia encantado os alunos. Ela já podia se aposentar, mas não queria por amar a profissão – disse o secretário.

Em homenagem à professora, o governo de São Paulo decretou três dias de luto oficial no estado.

Outros três professores e um estudante ficaram feridos no ataque. Um estudante também foi atendido em estado de choque. Todos eles já receberam alta, com exceção da professora Ana Célia da Rosa, que segue internada no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ela passou por uma cirurgia para sutura dos ferimentos e passa bem.

*Com informações da Agência Brasil

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