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ES: Mãe de irmãos mortos em incêndio sai da prisão

Familiares e amigos de uma das crianças protestaram contra a decisão da Justiça

Jade Nunes - 08/11/2018 09h04 | atualizado em 08/11/2018 10h06

Juliana Salles saiu da prisão nesta quinta-feira Foto: Reprodução

Juliana Salles, mãe dos irmãos Joaquim e Kauã, mortos em um incêndio em Linhares, no Espírito Santo, deixou o Centro Prisional Feminino de Cariacica, na madrugada desta quinta-feira (8). Ela, que estava presa desde o dia 20 de junho, foi solta após uma determinação da Justiça.

De acordo com informações da Secretaria de Justiça do Espírito Santo, a mulher saiu da penitenciária por volta de 3h. Georgeval Alves, marido de Juliana e pai de Joaquim, está preso no Centro de Detenção Provisória de Viana, acusado de ser o autor do crime. Juliana é acusada de ser a co-autora.

A decisão de soltá-la foi do juiz responsável pelo caso, André Bijos Dadalto, da primeira Vara Criminal de Linhares. Como o processo segue em segredo de Justiça, os argumentos que resultaram nesta determinação não foram divulgados.

MANIFESTAÇÃO
O pai de Kauã, Rainy Butkovksy, assim como outros familiares e amigos, fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira contra a soltura de Juliana. Eles fecharam a Avenida Getúlio Vargas, em Vitória, capital capixaba.

A Guarda Municipal local informou que o ato começou por volta das 7h40. Cerca de 15 pessoas teriam ateado fogo em pneus, segundo o Gazeta Online.

O CASO
Os irmãos Kauã e Joaquim, de 6 e 3 anos, respectivamente, morreram em um incêndio na casa onde moravam, em Linhares, no dia 21 de abril. Georgeval estava sozinho com as crianças na residência.

Inicialmente, ele alegou que tentou salvar o filho e o enteado. Mas após a investigação, a polícia apontou que ele foi o autor do crime e que também teria abusado sexualmente dos meninos.

No dia 28 de abril, ele foi preso após a Justiça acatar um pedido de prisão temporária. Georgeval e Juliana são acusados de homicídio qualificado, estupro de vulneráveis e fraude processual. Além disso, ele ainda responde por tortura.

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