Jade Nunes - 26/06/2019 11h12 | atualizado em 26/06/2019 11h41

Nesta quarta-feira (26), entra em vigor no Rio de Janeiro a lei que proíbe a distribuição e venda de sacolas descartáveis em estabelecimentos comerciais. O estado espera reduzir para cerca de 3 bilhões por ano o número de sacolas plásticas em circulação com a medida.

De acordo com a Associação de Supermercados fluminense, o consumo das sacolas convencionais, produzidas 100% com petróleo, é de 4 bilhões ao ano.

Agora, os mercados passarão a oferecer novas sacolas que são produzidas com pelo menos 51% de fontes renováveis, como milho e cana. Elas poderão ser reutilizadas até 50 vezes.

Os mercados têm o compromisso de distribuir, até dezembro, duas sacolinhas recicláveis para cada cliente. Quem precisar de mais, poderá comprar a unidade por R$ 0,08. De janeiro do ano que vem em diante, todas as sacolas serão cobradas. Mas até essas terão seu uso reduzido com o tempo. O objetivo é melhorar a situação de locais como a Baía de Guanabara, por exemplo.

– Hoje, o maior problema é o lixo descartado de forma incorreta nos rios que desembocam na baía, onde temos verdadeiras ilhas de plástico – explicou o biólogo marinho Marcelo Szpilmann, diretor do AquaRio, ao jornal O Dia.