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Capelão da PM orou pela família do sargento Heber da Fonseca, que morreu na última terça em megaoperação

Paulo Moura - 30/10/2025 15h17 | atualizado em 30/10/2025 17h33

Sepultamento do sargento Heber da Fonseca Foto: Pleno.News

O sepultamento do sargento Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foi marcado por forte comoção nesta quinta-feira (30) no Cemitério de Sulacap, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Heber foi um dos quatro policiais mortos durante a megaoperação contra o Comando Vermelho, realizada na última terça (28) nos complexos do Alemão e da Penha.

Em um dos momentos mais emocionantes da cerimônia, o major capelão da Polícia Militar, Douglas Marins, conduziu uma oração que emocionou os que estavam presentes no local. Diante do caixão coberto com as bandeiras do Bope e do Brasil, o capelão agradeceu a Deus pela vida e pela dedicação do sargento, exaltando sua coragem e compromisso com a defesa da sociedade.

– Pai, Tu que és o Criador. Tu que és o sustentador da vida humana. Recebe toda a nossa gratidão. Pela profissão policial militar. Pela vocação que o Heber abraçou. Pela família que ele construiu do lado da Jéssica. Nós te louvamos, ó Deus, pelo seu nome. Pela sua história. Sobretudo pelo seu legado. Pela sua coragem. Pelo seu sacrifício em prol da nossa sociedade – declarou o major.

 

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A oração seguiu com pedidos de consolo à família e proteção aos policiais que permanecem em serviço.

– Como diz a Palavra: “…E terminados os dias do seu ministério, ele voltou pra casa”. Que essa volta pra casa seja marcada pelo consolo do Senhor no coração de sua família, no coração de todos aqueles que conviveram com ele. Toma a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro nas tuas mãos, toma cada policial militar aos seus cuidados, desde o nosso secretário até o soldado mais moderno [recém-incorporado] – disse o capelão.

A esposa do policial, Jéssica, e os filhos do casal acompanharam o momento de oração cercados por colegas de corporação de Heber e amigos. O sargento morreu após ser atingido durante a megaoperação realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro na última terça, que resultou na morte de 121 pessoas, sendo 117 criminosos e quatro policiais.

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