Enredo: Unidos de Padre Miguel fala do candomblé no Brasil
Escola de samba tem proposta de mostrar a história de um terreiro
Pleno.News - 17/02/2025 10h55 | atualizado em 17/02/2025 12h28

O enredo da Unidos de Padre Miguel fala sobre o candomblé no Brasil. No Rio de Janeiro, a escola de samba foi a vencedora da Série Ouro do Carnaval de 2024 e volta a desfilar no Grupo Especial no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
A proposta do enredo é mostrar a história do terreiro Casa Branca do Engenho Velho, que foi fundado em Salvador (BA), pela ialorixá Francisca da Silva, também chamada de Iyá Nassô.
– Contamos a saga de uma mulher africana, membro da corte do Império de Oyó, que veio para o Brasil na condição de escravizada e que manteve a religiosidade, não se afastou da mãe África. Depois de muita luta contra preconceitos e perseguições, ela inaugura o primeiro terreiro de candomblé do Brasil, a Casa Branca do Engenho Velho – disse o carnavalesco Alexandre Louzada à Agência Brasil, de quem são as informações.
Para Alexandre, o que aproxima o assunto da escola de samba nascida na Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e justifica a preferência da diretoria da agremiação pela história do surgimento do candomblé no território nacional é que, assim como o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, a Unidos de Padre Miguel se trata de uma grande “egbé”, palavra que significa “comunidade”.
Ainda segundo o carnavalesco, trata-se de uma história que a “história oficial não conta”.
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