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Empresas de limpeza de SP e MG são alvos da Lava Jato

Prestadora de serviços Soma é apontada como fachada para lavagem de dinheiro

Camille Dornelles - 01/03/2018 10h40 | atualizado em 01/03/2018 10h55

Empresa Soma Serviços é apontada como fachada para lavagem de dinheiro Foto: Prefeitura de São Paulo

A Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar empresas suspeitas de lavagem de dinheiro nesta quinta-feira (1º). A Operação Descarte é um desdobramento da Lava Jato nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

São cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em cinco municípios. A prestadora de serviços de limpeza Soma é apontada como uma empresa de fachada usada para lavagem de dinheiro. Ela foi contratada pela Prefeitura de São Paulo entre 2012 e 2017.

Os agentes também viram ligação entre as prefeituras de Santos (SP), Paulínia (SP), Belo Horizonte (MG) e Lamin (MG) com contratações ilegais. O empresário Átila Reys Silva é apontado como operador do esquema.

A investigação foi deflagrada a partir de delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Segundo as investigações, a organização criminosa fraudou mais de R$ 900 milhões em notas fiscais. Desses, R$ 120 milhões foram a terceiros ainda não identificados.

Por meio de nota, o consórcio Soma alegou que “cumpre todas as exigências legais e que está prestando todas as informações solicitadas pela Polícia Federal”. A contratação da empresa pela prefeitura de São Paulo foi feita durante a gestão de Gilberto Kassab.

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