Pleno.News - 11/02/2025 16h12 | atualizado em 11/02/2025 16h57

Nesta terça-feira (11), a Receita Federal, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram uma operação para aprofundar investigações sobre um suposto esquema de fraudes em contratos de licitação para a terceirização de serviços públicos.

Policiais federais, auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal cumpriram 26 mandados judiciais de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais ligados aos investigados, no Distrito Federal.

Uma das empresas que foram alvos da chamada Operação Dissímulo é a CNR Tecnologia – Centro Nacional de Registros e Tecnologias, que tem escritório na região central de Brasília. A empresa afirma que é credenciada junto a órgãos públicos de trânsito de mais de uma dúzia de unidades federativas para prestar serviços de registro eletrônico de contratos de financiamento de veículos.

Outra empresa investigada é a R7 Facilities, companhia de engenharia da capital federal e que presta serviços de manutenção predial preventiva a diferentes órgãos federais, incluindo a própria PF.

As investigações começaram após a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em fevereiro de 2024.

O Portal da Transparência aponta que o contrato com a R7 Facilities foi renovado em 28 de março de 2024 até abril de 2025, após a fuga dos presos. O primeiro contrato foi registrado em abril de 2022, tendo sido renovado por 12 meses em duas ocasiões, nos anos de 2023 e 2024. Com base no Portal da Transparência, o contrato é de R$ 1.782.109,90. As informações são do Poder360 e da Agência Brasil.

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