Marcos Melo - 16/06/2025 17h07 | atualizado em 16/06/2025 17h48

A Prefeitura de Boituva (SP) comunicou, nesta segunda-feira (16), que a empresa dona do balão que caiu neste domingo (15), em Capela do Alto (SP), ocasionando a morte de uma mulher e deixando 11 pessoas feridas, já tinha sido fechada por irregularidades. Os responsáveis utilizaram outro CNPJ e continuaram operando, à revelia das normas de segurança.

Identificado como Fabio Salvador Pereira, o piloto foi autuado em flagrante e vai responder por homicídio culposo agravado e atividade irregular de balonismo. As causas do acidente ainda não foram divulgadas.

A Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) apontou como principais irregularidades a ausência de documentos do balão, a falta de qualidade dos itens utilizado em sua construção, além do piloto não ser licenciado para a atividade.

 

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Como o responsável pela empresa não havia se apresentado à polícia até a manhã desta segunda-feira, as secretarias municipais de Segurança e Assuntos Jurídicos em parceria com representantes da CBB, da Associação de Balonistas e do departamento de fiscalização municipal, decidiram pela adoção de medidas mais severas, como o fechamento da nova empresa.

No momento do acidente, a aeronave carregava mais de 30 pessoas.

– Durante o voo, o piloto realizou tentativas malsucedidas de pouso em áreas inadequadas, o que resultou na queda dos ocupantes. Uma das vítimas, uma mulher, foi socorrida e levada a um hospital em Sorocaba, mas não resistiu aos ferimentos – diz a nota da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP).

A Guarda Civil Municipal prestou os primeiros socorros no local.

*Com informações Agência Brasil

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