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Empregada nega ter mentido para a Polícia Civil sobre Henry

Leila Rosângela rebateu a versão apresentada pela babá Thayná de que ela tinha conhecimento das agressões praticadas por Jairinho

Paulo Moura - 14/04/2021 10h48 | atualizado em 14/04/2021 11h21

Henry Borel de Almeida Foto: Reprodução

A empregada doméstica Leila Rosângela de Souza Mattos, a Rose, que trabalhava no apartamento do vereador Jairo Souza, o Dr. Jairinho, e de Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino Henry Borel, afirmou que não mentiu para a Polícia Civil do Rio de Janeiro em seu primeiro depoimento.

Ao portal UOL, ela disse nesta quarta-feira (14) que dará novas declarações aos policiais.

– No meu depoimento, eu não menti em momento algum; [em] momento algum eu menti até porque eu faço um serviço, e a babá faz outro. Inclusive, eu vou amanhã [hoje] de tarde depor de novo na delegacia – disse Leila Rosângela.

Aos investigadores, ela relatou que não sabia das agressões sofridas por Henry – versão diferente da apresentada pela babá Thayná de Oliveira Ferreira.

Na segunda-feira (12), por cerca de oito horas, a cuidadora de Henry Borel foi ouvida novamente. Para a polícia, Thayná afirmou que Leila Rosângela tinha conhecimento do comportamento violento de Dr. Jairinho.

Thayná contou que, após cerca de dez minutos em que Henry e Jairinho ficaram no quarto, o menino saiu e foi para o colo da cuidadora. Segundo a babá, Henry então reclamou de dor no joelho, e Leila Rosângela teria perguntado se o menino havia machucado o pé. Henry respondeu que “era pela ‘banda’ [rasteira]”, mas não explicou com detalhes o que havia acontecido.

No mesmo dia, já à noite, a babá relatou que Leila Rosângela teria lhe telefonado perguntando o que tinha acontecido e que a cuidadora contou que Henry reclamou após ter “apanhado de Jairinho”.

No dia 23 de março, 15 dias após a morte de Henry Borel, Leila Rosângela foi chamada para prestar esclarecimentos na 16ª DP (Barra da Tijuca). Na ocasião, Rose disse que, desde que começou a trabalhar no apartamento do condomínio Majestic (no dia 8 de janeiro), viu Dr. Jairinho, Monique e o menino juntos apenas três vezes. Aos policiais, a funcionária disse ainda que o vereador e Henry não ficavam sozinhos e que não presenciou discussões na casa.

A Polícia Civil perguntou à funcionária se, após a morte de Henry entraram em contato com ela, e ela negou. Disse, porém, que Thalita Fernandes Santos, irmã de Jairinho, ligou pedindo que ela fosse até o escritório do advogado e, ao chegar ao local, o defensor André França (que atualmente representa apenas Jairinho) perguntou sobre a rotina da casa.

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