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Embaixador comenta recuperação do Museu Nacional

Após visita, o espanhol Fernando García Casas disse que está impressionado

Ana Luiza Menezes - 31/10/2018 16h35

Museu Nacional Foto: EFE/Antonio Lacerda

O embaixador da Espanha no Brasil, Fernando García Casas, visitou nesta quarta-feira (31) os destroços que restaram do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Ele afirmou que está impressionado com o processo de recuperação do local.

– Foi uma tragédia nacional e internacional, e agora fiquei positivamente impressionado com a recuperação e o entusiasmo dos trabalhadores e trabalhadoras – disse García.

O representante da Espanha no Brasil enfatizou a importância de recuperar um patrimônio que é da cidade, do Brasil, da América Latina e do mundo, algo que avaliou como uma tarefa muito difícil na qual ele pode ajudar.

– Estão fazendo da necessidade uma virtude e estão obtendo resultados, acabamos de ver isso na recuperação de peças antigas, de cerâmica amazônica, armaduras japonesas… Chama muita a atenção e merece ser apoiado – acrescentou.

O embaixador espanhol lembrou ainda o acordo ao qual o ministro de Cultura e Esporte da Espanha, José Guirao Cabrera, chegou com o ministro da Educação, Rossieli Soares, através do qual o país ibérico se comprometeu a ajudar no processo de reconstrução.

– Nós somos países amigos, somos parceiros, somos aliados, compartilhamos muitas histórias, de maneira que eu acredito que é o nosso dever ético colaborar com eles, e vamos fazer isso, como sempre se faz, na medida na qual formos solicitados e onde mais possamos ajudar, seja com especialistas, com materiais – detalhou ele.

TRAGÉDIA
No último dia 2 de setembro, as chamas consumiram durante seis horas o Museu Nacional por causas ainda desconhecidas e em meio a críticas de seus responsáveis pela falta de recursos do governo do presidente Michel Temer para manter seu patrimônio.

Seu interior, hoje devastado e envolto em cinzas, abrigava um rico acervo de 20 milhões de peças, entre documentos históricos, dezenas de ossos de dinossauros, múmias, animais dissecados e os restos de Luzia, fóssil humano mais antigo encontrado na América, do qual se perdeu 90% no incêndio.

*Com informações da Agência EFE

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