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Em SC, polícia fecha oficina que falsificava carros de luxo

Cópias de Ferrari e Lamborghini eram feitas sob encomenda

Ana Luiza Menezes - 15/07/2019 21h06

Polícia fecha oficina que falsificava Ferrari e Lamborghini Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Santa Catarina apreendeu oito réplicas de carros de luxo em Itajaí, a cerca de 100 quilômetros de Florianópolis. Os veículos estavam dentro de uma fábrica clandestina, onde os modelos das fabricantes Ferrari e Lamborghini eram copiados sob encomenda.

A investigação começou há cerca de dois meses, quando os policiais receberam por meio de um escritório de advocacia em São Paulo uma denúncia das fabricantes italianas. Segundo a investigação, carros com valores entre R$ 1,5 e 3 milhões estavam sendo copiados na oficina para depois serem revendidos por valores entre R$ 180 mil e 250 mil.

A investigação ainda não identificou se os valores dos veículos chegaram a ser pagos de forma integral, mas encontrou contratos e dois processos judiciais de pessoas que compraram o carro e se incomodaram com a demora na entrega.

– Tomamos depoimento dessas pessoas que alegaram ter sido lesadas e hoje na operação encontramos documentos e provas que comprovam a prática ilícita. Os próprios investigados confirmaram a produção – diz o delegado Angelo Fragelli.

Na oficina, foram encontradas oito estruturas de carros e peças adulteradas para instalação. Acessórios com os logotipos das marcas copiadas também foram apreendidos. Segundo a polícia, os motores das marcas Ferrari e Lamborghini seriam substituídas por outros modelos. “A parte mecânica vinha de carros velhos. Num dos carros, eles estavam instalando o motor de um Omega”, diz o delegado.

Dois homens estavam na oficina clandestina no momento do cumprimento dos mandados de busca e apreensão. Eles foram encaminhados para prestar depoimento e liberados. Segundo Fragelli, o negócio era coordenado por pai e filho que mantinham uma rede de contatos pelo país para comercializar os veículos falsificados. Os adulteradores atraíam os clientes informando que os produtos eram protótipos legais.

A dupla é investigada por crimes contra a propriedade industrial, mas a prática de outros delitos não é descartada pela Polícia Civil. As pessoas que encomendaram os veículos devem ser investigadas.

– Se comprovado que eles sabiam que o produto era alvo de um crime, serão indiciadas pelo crime de receptação – diz o delegado.

Em fevereiro, outra fábrica que fabricava réplica dos veículos foi fechada, em São Bernardo do Campo, São Paulo, após denúncia das fabricantes italianas.

*Folhapress

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