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Em derrota para Witzel, Alerj arquiva projeto de ‘lockdown’

Placar de votação, que aconteceu de forma virtual, terminou com um voto a favor, 55 contra e 13 abstenções

Henrique Gimenes - 19/05/2020 20h33 | atualizado em 19/05/2020 21h59

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Nesta terça-feira (19), a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) votou por arquivar um projeto de lei que daria autorização ao governo do estado para decretar lockdown. O placar de votação, que aconteceu de forma virtual, terminou com um voto a favor, 55 contra e 13 abstenções.

Um dos argumentos utilizados por vários parlamentares ao votarem contra o projeto foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza prefeitos e governadores a decretarem as medidas mais severas de restrição.

A decisão representa uma derrota para o governador do RJ, Wilson Witzel, que teria mais respaldo jurídico para decretar o lockdown. De acordo com o autor da proposta, deputado Renan Ferreirinha (PSB), o projeto iria “dar aval popular e dividir o ônus político com Witzel”.

A proposta pedia que fosse suspensa toda a atividade não essencial e também a limitação de reuniões de pessoas em espaços públicos ou privados. Determinava ainda a regulamentação de horário de serviços públicos e essenciais; a suspensão da circulação de veículos particulares (exceto em casos específicos); a suspensão de entrada e saída de veículos do estado e multa pelo descumprimento das regras.

Em suas redes sociais, o deputado Carlos Jordy (PSL) celebrou a decisão da Assembleia.

– A pressão funcionou para derrubar o projeto de lockdown. A mesma pressão funciona para derrubar o ditador – escreveu.

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