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Em contrato “histórico”, governo acerta asfaltamento na BR-319

A rodovia é a única ligação terrestre das capitais Manaus e Boa Vista com o restante do Brasil

Paulo Moura - 17/12/2020 12h25 | atualizado em 17/12/2020 14h07

BR-319 foi construída na década de 70, mas acabou abandonada Foto: Reprodução

Em um acordo classificado como “histórico” pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o governo federal assinou, na quarta-feira (16), o contrato de pavimentação de 52 quilômetros da BR-319, estrada que liga Manaus, a capital do Amazonas, a Porto Velho, capital de Rondônia.

Fechada oficialmente há mais de 30 anos, a rodovia é a única ligação terrestre das capitais Manaus e Boa Vista com o restante do Brasil. Segundo o governo, a finalização da obra “voltará a ligar a região Norte à malha rodoviária nacional, melhorando a vida da população que, atualmente, depende do transporte feito por barcos ou aviões”.

– Uma rodovia extremamente importante para o estado do Amazonas, principalmente do ponto de vista social. As pessoas precisam se conectar com o resto do Brasil. Isso vai fazer a diferença na vida de muita gente que sofre com os atoleiros anos após anos – avalia o ministro Tarcísio Gomes de Freitas.

Em setembro, Freitas havia divulgado o resultado do edital que escolheu a empresa para elaborar os projetos básico e executivo e realizar a pavimentação e recuperação do lote C – conhecido como lote Charlie – que fica entre os quilômetros 198 e 250. O ministro ainda destacou que a recuperação da rodovia é um compromisso do governo.

– Iniciamos nossa missão de recuperar uma rodovia asfaltada na década de 70, com o compromisso de torná-la a maior referência em governança ambiental do Brasil – escreveu Tarcísio.

Atualmente, a BR-319 começa no Porto da Ceasa, na zona sul de Manaus (AM), e segue em alguns trechos pela margem do rio Negro. No início, são 13 quilômetros de barco até o Porto do Careiro da Várzea, também no Amazonas. Depois continua por terra até o estado de Rondônia.

Os primeiros 198 quilômetros da rodovia estão pavimentados, assim como os 164 quilômetros finais. O chamado lote Charlie, de 52 quilômetros, e o Trecho do Meio, de 400 quilômetros, não estão pavimentados e são, basicamente, um longo trecho de terra.

Inaugurada em 1976, a rodovia esteve por algum tempo toda pavimentada, garantindo o tráfego em altas velocidades, e o tempo de viagem de Manaus a Porto Velho era estimado em 12 horas. Por falta de manutenção, a rodovia foi fechada em 1988 e reaberta esporadicamente desde então.

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