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Elize Matsunaga acredita que marido a perdoou e ora por ele

Ex-detenta deixou a penitenciária de Tremembé e agora cumpre liberdade condicional

Thamirys Andrade - 31/05/2022 11h04 | atualizado em 31/05/2022 11h46

Elize Matsunaga matou o marido Marcos Matsunaga em 2012 Foto: Reprodução

Após deixar a prisão nesta segunda-feira (30) em liberdade condicional, Elize Matsunaga afirmou estar “muito, muito feliz” com a “segunda chance” que recebeu. A bacharel em Direito declarou ser muito ligada à “espiritualidade” e acredita que seu marido, Marcos Matsunaga, a perdoou. Elize foi condenada por matá-lo e esquartejá-lo, em crime cometido em 2012, em São Paulo.

– Infelizmente não posso consertar o que passou, o erro que eu cometi, estou tendo uma segunda chance, infelizmente o Marcos não. Mas eu acredito na espiritualidade e que ele [Marcos] já tenha me perdoado, e peço por ele nas minhas orações – declarou ela, em vídeo gravado ao lado de seu advogado, Luciano de Freitas Santoro.

Elize também agradeceu a todos que a “apoiaram” e “compreenderam”.

– Estou muito, muito feliz mesmo de ter vencido essa etapa, sei que teremos outras, uma nova etapa agora. Mas estou muito feliz por ter vencido, pelas pessoas que me apoiaram, pelas pessoas que compreenderam – assinalou.

Ela informou que está impossibilitada de conceder entrevistas em razão de um contrato que possui com uma empresa de audiovisual e do livro que está escrevendo. Intitulado Piquenique no Inferno, a autobiografia foi escrita à mão durante seu período na prisão com o objetivo de pedir perdão à filha. Elize não pode ter contato com ela desde o crime.

A ex-detenta deixou a penitenciária de Tremembé acompanhada de seu advogado e com um cartaz em mãos que dizia: “Minha filha, te amarei além da vida”. Durante seu período presa, Elize cumpriu a sentença junto de Suzane von Richthofen e Anna Jatobá, outras mulheres presas por crimes de grande repercussão.

Ela foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas teve a sentença diminuída para 16 anos e três meses pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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