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É preso o suspeito de vender ternos falsificados a políticos

Homem comprava peças na 25 de Março e a revendia no Rio de Janeiro

Camille Dornelles - 02/08/2019 15h05 | atualizado em 15/08/2019 12h27

Assessores de Cláudio Castro, vice-governador do Rio de Janeiro, estão entre prejudicados Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Nesta quinta-feira (1º), o comerciante João de Sá Marques foi preso acusado de vender ternos falsificados no centro do Rio de Janeiro. De acordo com a investigação da Polícia Civil, ele comprava peças na rua 25 de Março, em São Paulo, e as revendia como peças europeias.

Uma parcela de sua clientela eram os políticos do estado. Entre os enganados estão assessores do vice-governador, Cláudio Castro (PSC), e o deputado federal Márcio Pacheco (PSC).

O vendedor trocava as etiquetas das peças pelas de marcas famosas, como Hugo Boss e Giorgio Armani. Elas eram vendidas por R$ 2 mil e R$ 3 mil, cerca de um terço do preço original dos trajes.

Após a notícia da prisão, os políticos se manifestaram. O vice-governador, que fez questão de frisar que não comprou nada, divulgou logo uma nota dizendo que “se comprovada a origem hostil dos produtos, cada um de seus assessores devolverá imediatamente as peças adquiridas”.

Sublinhou que todos os assessores compraram com cartão de crédito, “reforçando assim a conduta ilibada dos mesmos que não sabiam a possibilidade de origem espúria dos produtos”.

Já o deputado Márcio Pacheco se disse vítima da situação assim como outros políticos. Também ressaltou que não sabia da origem falsa dos produtos e que vai devolver os ternos e auxiliar nas investigações.

*Folhapress

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